A ex-modelo Sara Ziff entrou com uma ação no tribunal do estado de Nova York na última quinta-feira (6) alegando que Fabrizio Lombardo, ex-executivo da Miramax, a estuprou após uma falsa promessa em 2001.
Sara Ziff no Consulado da França em Nova York (Foto: Instagram/Sara Ziff)
Sara, que na época tinha 19 anos, disse que havia assistido um filme com Fabrizio em uma sessão particular em Nova York. Após o filme, a ex-modelo, que era aspirante a atriz, disse que Lombardo a atraiu para um hotel prometendo que ela iria conhecer o então presidente-executivo da empresa, Harvey Weinstein, para falar sobre sua carreira. Vale destacar que o próprio Harvey já foi condenado por crimes de assédio sexual e de estupro por várias mulheres em 2017.
Em 2001, a Disney ainda era dona da Miramax. No processo, Sara nomeou a Miramax, a Disney e Harvey Weinstein como réus, dizendo que todos eles sabiam que Fabrizio era perigoso e mesmo assim não fizeram nada para impedir a violência sexual que sofreu. Nenhum dos três se pronunciou de imediato aos pedidos de comentários feitos na sexta-feira (7).
A ex-modelo ainda comenta que Lombardo e Weinstein eram muito próximos, fato que já foi comentado por outras mulheres nas acusações contra Harvey em 2017. Na ocasião, elas disseram que Fabrizio atraia as mulheres para reuniões com Harvey e que eram nessas “reuniões” que ele violentava as mulheres.
Confira abaixo o post de Sara Ziff no Instagram comentando sobre o caso:
Manchete sobre o caso envolvendo Sara Ziff no New York Times (Foto: Reprodução/Instagram/@saraziff)
Sara Ziff busca uma indenização que não foi especificada por ganhos perdidos, sofrimento emocional e angústia mental e está acusando Fabrizio Lombardo de violência motivada por gênero e agressão sexual. Já Harvey Weinstein, a Miramax e a Disney receberam acusação de supervisão negligente pois, de acordo com Sara, estavam cientes das situações e mesmo assim não fizeram nada.
Foto Destaque: Sara Ziff fazendo discurso em Nova York (Instagram/Sara Ziff)
