Estudante universitários dos Estados Unidos organizam protestos contra a guerra em Gaza, leva vários jovens as ruas e as prisões nesse mês de abril.
Além das marchas com cartazes, alguns estudantes também criaram acampamentos, como foi na Universidade de Michigan que contou com mais de 30 barracas de manifestantes no campus. A universidade de Columbian também está ocupada, e decidiu por manter as aulas on-line até o fim do semestre.
A polícia levou 100 jovens presos, por descumprimento da ordem de desocupação do espaço público, e outros 150 foram detidos. O presidente dos Estados Unidos Joe Biden condenou as manifestações, principalmente as antissemitas que também surgiram aos protestos.
Manifestação de universitários EUA (Foto: Reprodução/ site/BBC News Brasil)
Entenda o Conflito
A guerra entre Israel e Palestina completou 200 dias na última terça-feira (23). O conflito iniciou-se pelas disputas sob o território da Palestina, que incluem as outras regiões: Cisjordânia, Faixa de Gaza, e Jerusalém Oriental, considerada terra sagrada para as religiões cristã, islâmica e judaica.
Os conflitos pelo território acontecem pelo menos desde a primeira metade do século XX, entre momentos de paz e tensão, no entanto, no dia 7 de outubro de 2023, 1500 terroristas do grupo terrorista extremista Hamas invadiu o sul de Israel, massacrando e sequestrando reféns israelenses.
A ofensiva palestina reivindica o reconhecimento do seu próprio território, que rapidamente gerou respostas do Estado de Israel, culminando numa guerra que dura até o presente momento com quase 35 mil mortos.
A história se repete
Protestos contra guerra do Vietnã (Foto: Reprodução/site/Circuito Ubu)
Nos anos 60, quando a guerra entre Estados Unidos e Vietnã estava no seu auge de violência, estudantes também fizeram greves, marchas e protestos em oposição ao conflito.
Em 21 de outubro de 1967, mais de 100.000 pessoas marcharam em Washington D.C para manifestar em torno do Pentágono contra a guerra no Vietnã. A comunidade jovem e universitária eram a maioria entre o movimento anti-guerra, mas contou com uma gama de ativistas, lideres religiosos, e outros civis.
Foto Destaque: Protesto estudantil nos EUA (Foto: Reprodução/site/ BBB news Brasil)