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Estados norte-americanos mudam regras eleitorais em eleição decisiva

Novas regras na Geórgia e outros estados complicam a participação nas eleições, com restrições no voto antecipado e requisitos rígidos de identificação

05 Nov 2024 - 14h58 | Atualizado em 05 Nov 2024 - 14h58
Estados norte-americanos mudam regras eleitorais em eleição decisiva Lorena Bueri

Perto da votação para eleger o novo presidente dos Estados Unidos, o qual será realizado nesta terça-feira (5), pelo menos nove estados, incluindo os sete decisivos para o resultado das eleições, alteraram as regras de votação. Segundo o instituto Brennan Center, essas mudanças foram drásticas em relação às regras válidas há quatro anos atrás.

Dificuldades no acesso ao voto

Na Geórgia, por exemplo, uma lei foi aprovada permitindo que cidadão conteste a lista de eleitores em sua zona de votação, o que levou a alguns deles a precisar confirmar o seu cadastro. Além disso, também teve uma diminuição no número de caixas destinadas para os votos antecipados em áreas com grande número de eleitores negros e democratas.

Isso se deve ao fato de que, em 2020, esses eleitores deram uma vantagem para que Joe Biden conseguisse se tornar o presidente dos Estados Unidos. A vitória desagradou os aliados de Trump e, desde então, eles vêm adotando medidas para prejudicar o acesso ao voto a grupos apoiadores de Kamala Harris. Outros estados governados pelo Partido Republicano como Alabama, Virgínia, Indiana e Texas também cancelaram milhares de registros de eleitores.

Entretanto, mesmo com as restrições, o voto antecipado está se tornando uma preferência pelos eleitores, batendo recorde na Geórgia. Matthew, um eleitor, explica que a sua motivação é a importância que esta eleição terá no futuro de sua família e dos integrantes que ainda virão.


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Zona eleitoral em Atlanta, Geórgia (Foto: reprodução/Elijah Nouvelage/Getty Images Embed)


Novas exigências de voto pelo correio

O voto pelo correio também está sofrendo complicações, pois 22 estados criaram novas leis para dificultá-lo e 17 implementaram novas regras de identificação. Na Carolina do Norte, os estadunidenses vão precisar incluir a cópia de um documento de identificação autenticada ou a assinatura de duas testemunhas junto à cédula, o que pode impactar os eleitores democratas, já que eles são os que mais utilizam essa modalidade. O documento varia de estado para estado, já que não há uma identificação única em território nacional.

No Texas, por exemplo, eles não aceitam a carteira de estudante, diferente de outros 20 estados. O documento mais aceito é a carteira de motorista, mas isso restringe a população negra visto que 30% dela, na faixa dos 18 a 29 anos, não possui o registro. Em contrapartida, apenas 5% dos brancos, nessa mesma faixa, não têm o documento.

Foto destaque: mulher colocando uma cédula na urna (reprodução/Pixabay)

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