John Kirby, secretário de imprensa do Pentágono, confirmou nessa segunda-feira, 7, que o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, resolveu enviar 500 soldados adicionais à Europa para auxiliar a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), sobre o conflito entre Rússia e Ucrânia. Os EUA acreditam que as tropas russas não tenham feito grandes progressos no norte e nordeste do país nos últimos dias. O porta-voz do Pentágono disse que soldados russos haviam tomado a cidade de Kherson e estavam tentando cercar Mariupol, porém, até então, sofrem resistência de ativistas ucranianos que resistem à tomada da cidade. As empresas de ordenança e manutenção prestarão "apoio logístico à primeira brigada blindada de combate, terceira divisão de infantaria" na Alemanha, que já está instituída por lá.
Com essas implantações, os Estados Unidos têm cerca de 100 mil militares americanos em ordens rotativas ou permanentes estacionados na Europa, disse o funcionário. A decisão de enviar tropas e recursos militares foi baseada em conversas entre o secretário, o presidente e o general Wolters.
Tropas estadunidenses não serão enviadas para a guerra na Ucrânia
A secretária da Casa Branca, Jen Psaki, disse em coletiva de imprensa, que ninguém está feliz com a situação. A representante ainda pontuou a importância da ajuda de US$ 1 bilhão para apoio de segurança, mas repetiu que tropas americanas não serão enviadas à guerra. "Esse continuará a ser um período muito, muito difícil", disse Psaki, A secretária afirmou que os EUA estão fazendo tudo que seja de seu próprio interesse ou de aliados da Otan.
Refugiadas ucranianas esperam ônibus após atravessarem a fronteira com a Polônia. (Foto: Reprodução/Louisa Gouliamaki/UOL)
Mais de 1,7 milhões de ucranianos que fogem da guerra já cruzaram a fronteira com países da Europa Central, segundo foi informado nessa segunda-feira, 7, à Agência da ONU para Refugiados (Acnur) - mais de 1 milhão apenas na Polônia. É o pior fluxo na Europa desde a 2.ª Guerra, que provocou a fuga de 20 milhões de pessoas de seus países.
Foto destaque: Pentágono, sede do Departamento de Defesa dos EUA. Divulgação/Ned T. Johnston.