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Entenda por que o Brasil faz o discurso de abertura das Assembleias da ONU

O discurso segue uma tradição de quase 70 anos, ela foi iniciada pelo então ministro das Relações Exteriores do governo Vargas, Osvaldo Aranha. Lula fez seu oitavo discurso na assembleia.

20 Set 2023 - 11h00 | Atualizado em 20 Set 2023 - 11h00
Entenda por que o Brasil faz o discurso de abertura das Assembleias da ONU Lorena Bueri

O discurso feito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva marcou a abertura da 78ª sessão da Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas), na última terça-feira (19), em Nova York. O líder brasileiro foi o primeiro chefe de estado a falar no evento, e foi seguido pelo presidente estadunidense, Joe Biden.  

Apesar do Brasil ter sido orador inaugural em edições anteriores, foi só na 10ª  sessão da Assembleia Geral no ano de 1955, que o Brasil se tornou de fato o primeiro país a falar no evento. Oficialmente, não existe nenhum motivo formal que justifique esse privilégio dado ao Brasil. Porém, existem algumas teorias que ajudam a explicar a origem desta tradição. 

Brasil foi voluntário nos primeiros encontros

Durante os primeiros anos da ONU, fundada em 1945, nenhum país do mundo queria ser o primeiro a falar na assembleia. O Brasil, se voluntariou, tendo sido o primeiro orador nas edições de 1949, 1950 e 1951. Mas foi só a partir da edição de 1955, que a organização oficializou o país como aquele que abriria as sessões. 

Desde a edição no ano de 1955, a ordem de abertura tem sido: o secretário-geral da ONU, seguido pelo presidente da Assembleia Geral, sendo sucedido pelos representantes do Brasil e dos Estados Unidos, país sede. Os outros países falam por uma ordem estabelecida por um algoritmo que leva em consideração o nível de representatividade do orador. 

As únicas vezes que o Brasil não realizou a abertura do evento foram nas sessões de 1983 e 1984, quando o presidente norte-americano da época, Ronald Reagan foi o primeiro a discursar na Assembleia. 

Osvaldo Aranha

O Brasil não foi apenas um dos países fundadores da organização, mas foi o primeiro país a aderir à ONU. Com influência do então ministro de Relações Exteriores do governo Getúlio Vargas, Osvaldo Aranha.  

O diplomata presidiu a 1ª Sessão Especial da Assembleia da ONU, realizada no ano de 1947, o chanceler brasileiro apoiou a divisão da Palestina com os judeus - que depois vieram a criar o Estado de Israel, um ano depois, em 1948. 

Osvaldo Aranha garantiu que a votação não fosse adiada, de modo que a pauta não fosse esquecida. Sua atuação rendeu elogios de organizações de paz e também lhe rendeu a candidatura ao prêmio Nobel da Paz. 


Osvaldo Aranha abrindo a primeira 1ª Assembleia Especial da Organização das Nações Unidas (ONU). (Foto: Reprodução/ O Globo)


Conselho de Segurança da ONU em 1945 

O Brasil não participou do Conselho de Segurança da ONU em 1945. O discurso de abertura da Assembleia também é visto como um prêmio de consolação para a diplomacia brasileira pelas Nações Unidas. 

Guerra Fria 

Outra hipótese para explicar o discurso de abertura do Brasil na Assembleia, é que o país serviu como ponte diplomática na Guerra Fria entre os Estados Unidos e a União Soviética, o que foi muito valorizado na época quando o encontro foi criado. A Guerra Fria foi um confronto político-ideológico que foi travado entre os dois países de 1947 até 1991.  


Foto destaque: Lula realizando o discurso de abertura, na última terça-feira (19). Foto: reprodução/ Ricardo Stuckert.

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