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Emirados Árabes cria sistema de inteligência artificial de código aberto

Novo sistema possibilita geração de textos e imagens a partir de comandos; Falcon 2 lança os Emirados Árabes como concorrentes do mercado de IA

14 Mai 2024 - 11h41 | Atualizado em 14 Mai 2024 - 11h41
Emirados Árabes cria sistema de inteligência artificial de código aberto Lorena Bueri

O Instituto de Inovação Tecnológica de Abu Dhabi (TII), nos Emirados Árabes Unidos, divulgou nessa segunda-feira (13) um novo sistema de inteligência artificial (IA) de gereção de textos e imagens para entrar para o mercado e competir com as big techs. Diferentemente de outros sistemas, o Falcon 2 tem seu código aberto e pode ser utilizado por qualquer um.

Falcon 2

O Falcon 2, nome do novo sistema dos Emirados Árabes, possui dois serviços: o "11B", uma plataforma de geração de textos, como o ChatGPT, e o "11B VLM", que gera imagens a partir de comandos em texto, como o Dall-e. O sistema possui código aberto, diferentemente de outras empresas que optam por manter o código fechado, e pode ser utilizado por qualquer pessoa.


Imagem divulgada no site da TII do Falcon 2 (foto: reprodução/Technology Innovation Institute)


A empresa responsável pela criação da nova IA, a TII, é um importante centro de pesquisa no setor de tecnologias avançadas de Abu Dhabi. O país, apesar de ser predominantemente exportador de petróleo, vem investindo na área de produção de tecnologia. Com o novo sistema, os Emirados Árabes se lançam como um importante concorrente no mercado de inteligência artificial, que é cada vez mais expressivo atualmente.

Estados Unidos e Investimento Chinês

Logo com o lançamento do novo sistema e com os investimentos do país no mercado de tecnologia, principalmente na área de IA, os Emirados Árabes sofreram duras críticas dos Estados Unidos. As autoridades norte-americanas fizeram forte pressão para que as empresas de tecnologia dos Emirados Árabes removessem as tecnologias chinesas de seus projetos. A empresa G42 retirou os hardwares de origem chinesa de seus produtos, além de desinvestir em empresas chinesas para conseguir um investimento de  US$ 1,5 bilhões da empresa norte-americana Microsoft.

Foto destaque: Instituto de Inovação Tecnológica dos Emirados Árabes Unidos (Reprodução/Emirades News Agency WAM)

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