Nesta sexta-feira (23) as embaixadas israelenses nos Estados Unidos, Itália, Alemanha e França reforçaram a segurança após dois funcionários da Embaixada de Israel, em Washington capital dos Estados Unidos, terem sido assassinados.
O ataque aconteceu na última quarta-feira (21) e está sobre investigação. Além dos consulados, a segurança em monumentos, sinagogas e locais com uma forte comunidade judaica nesses países também foi reforçada.
As medidas tomadas
Os consulados de Israel na França, Itália Alemanha e Estados Unidos reforçaram a segurança das suas sedes, além de outros lugares ligados a comunidade judaica, após os ataques a dois funcionários da Embaixada de Israel em Washington, EUA.
Em uma coletiva de imprensa Pamela A. Smith, a chefe da Policia Metropolitana (MPD), falou que o reforço policial nas comunidades judaicas, sinagogas e na sede do consulado de Israel em Washington aumentou significativamente e que expressa toda a sua solidariedade ao povo judeu.
O ataque
Na noite de quarta-feira (21) dois assessores da Embaixada de Israel nos Estados Unidos foram mortos por disparos após saírem de um evento que ocorreu no Museu Judaico de Washington. As vítimas foram identificadas como Yaron Lischinsky, que era Israelense e Sarah Lynn Milgrim, que era americana, segundo relatos eles eram um casal.
Sarah Lynn Milgrim e Yaron Lischinsky, funcionários da Embaixada de Israel nos EUA (foto: reprodução/X/ @IsraelinUSA)
Segundo investigações da polícia, um homem armado abriu fogo contra quatro pessoas que estavam saindo do evento, quando disparos atingiram o casal O principal suspeito pelos disparos é um homem de 30 anos e foi preso logo após o ocorrido. Segundo Pamela A Smith, chefe da MPD, o homem gritou "Palestina Livre" quando foi detido.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump relatou em suas redes sociais Trump disse que " O ódio e o radicalismo não tem lugar nos Estados Unidos" em repúdio ao crime. Em conversa com o primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu, Trump e as autoridades israelenses chegaram rapidamente a conclusão de que o ataque aos funcionários da Embaixada de Israel se tratou de antisemitismo.
Foto Destaque: Bandeira de Israel e Estados Unidos (reprodução/Andrew Harnik/Getty Images Embed)