Neste sábado (15), a Alemanha começou a fechar as suas últimas três usinas nucleares. Já por volta da meia-noite todas estarão desativadas no país. Decisão veio do programa para obter melhores resultados de energia renovável. Este acordo havia sido aprovado a décadas, mas o Chanceler federal, Olaf Scholz, sucedia o funcionamento das usinas até abril deste ano, como forma preventiva a uma possível crise de energia durante o inverno.
O desligamento dos reatores Emsland, Neckarwestheim II e Isar II, irá encerrar um período protestante na Europa, de grupos ambientalistas. A estimativa é que o país tenha eletricidade completamente renovável até 2035. Segundo autoridades, as três usinas que estavam em funcionamento, contribuirão com apenas 6% da geração de eletricidade na Alemanha, em comparação, 44% das fontes de energia em 2022 foram renováveis.
Um estudo feito pelo instituto Forsa, mostra que nem toda a população do país aprovou o fechamento das usinas. Apenas cerca de 28% apoiaram a subtração total. Houveram pedidos para o não desligamento dos reatores, mas todos mal sucedidos. Alguns políticos conservadores do país também criticaram a decisão, visando ser apenas para interesses de política interna e beneficiar eleições estaduais.
O governo iniciou a criação de novos pontos de gás liquefeito no norte do país para a expansão da energia renovável. Outras fontes também devem ser instaladas pela Alemanha.
A decisão de fechar as últimas usinas nucleares, entrou em debate após os diversos protestos contra armas nucleares que atacaram a população em Three Mile Island, Chernobyl e Fukushima. Especialistas afirmam que o uso dessa tecnologia é insegura e insustentável.
O que são energias renováveis
Essa energia vem dos recursos naturais como, a água, o sol, do vento, de matéria orgânica e das marés e das ondas.
Fonte de energia renovavel/yangphoto/Reprodução
Elas possuem um ciclo de renovação em proporção ao tempo, ou seja, estão sempre livres para utilização e não se acabam. Sendo a energia solar, eólica, biomassa, hídrica, maremotriz e geotérmica.
Foto destaque: Usina Isar II/Gettyimages/imageBROKER/Martin Siepmann/Reprodução