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Edmundo González afirma que Maduro está com medo de perder as eleições

O candidato da oposição nas eleições venezuelanas do próximo domingo (28) disse que o atual governo não reage bem às críticas, principalmente de aliados

25 Jul 2024 - 09h48 | Atualizado em 25 Jul 2024 - 09h48
 Edmundo González afirma que Maduro está com medo de perder as eleições Lorena Bueri

As eleições na Venezuela ocorrerão no próximo domingo (28) e o candidato de oposição ao atual governo, Edmundo González Urrutia, concedeu uma entrevista à Globo News nesta quarta-feira (24) onde afirmou que Nicolás Maduro tem medo de perder as eleições.

O oposicionista também disse que as respostas de Maduro nos últimos dias demonstram que o presidente não reage bem às críticas, principalmente quando vem de aliados. Nessa semana, o presidente do Brasil, Lula, afirmou estar assustado com as últimas declarações do líder venezuelano, que afirmou que, caso não venda, haverá um derramamento de sangue.

Lula e Maduro se desentendem 

Nesta semana, o presidente do Brasil, Lula, e o da Venezuela, Nicolás Maduro, deram declarações polêmicas sobre as eleições venezuelanas. O brasileiro afirmou estar com medo de que haja um banho de sangue, como Maduro afirmou que faria, caso não vença as eleições.

O venezuelano respondeu diretamente ao brasileiro, afirmando que quem está assustado deveria tomar um chá de camomila e ficar calmo. Lula então declarou que espera que o resultado das eleições deste domingo (28) seja respeitado e Maduro respondeu com críticas duras ao processo eleitoral brasileiro, dizendo que as urnas brasileiras não são auditáveis, o que é falso. O TSE após estas declarações desistiu de enviar observadores para as eleições venezuelanas.

Principais declarações de González Urrutia

González Urrutia declarou à Globo News que o governo de Nicolás Maduro tem uma “pele muito sensível” em relação às declarações que não agradam a eles, principalmente quando vem de um aliado, como o Brasil. “Quando dizem algo que não amam, não compartilham mais o aliado de sempre, tendo essas reações que não são próprias em uma sociedade democrática”, afirmou o oposicionista.

O candidato oposicionista também afirma que espera que o resultado das eleições seja respeitado e que, caso haja vitória do seu partido, os dados de posse do governo sejam revistas. Na Venezuela, o presidente eleito só toma posse em 10 de janeiro, ou seja, mais de cinco meses após o processo eleitoral.


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Nicolás Maduro não reagiu bem às críticas de Lula (Foto: reprodução/Alfredo Lasry/Getty Images Embed)


Processo democrático

Um processo pacífico é o que González Urrutia acredita caso ele vença as eleições. A declaração de Nicolás Maduro de que poderia haver um derramamento de sangue caso não seja o vencedor, o oposicionista afirma que confia em uma transição democrática.

No final de maio, Nicolás Maduro retirou o convite feito a observadores internacionais da Europa para acompanhar o processo eleitoral do país. González afirma que isso demonstra que seu adversário está desesperado e nervoso com a possibilidade de perder as eleições.

Pautas econômicas e sociais

Durante uma entrevista, Edmundo González disse que, se eleito, vai trabalhar para que o desemprego, a desvalorização da moeda e a instabilidade alimentar no país sejam controlados.

Durante o Governo de Nicolás Maduro, milhares de venezuelanos deixaram o país em busca de emprego e melhores condições. Muitos deles vieram refugiados para o Brasil, principalmente nos estados da região Norte que fazem fronteira com o país.

O candidato afirma que todos os compatriotas que quiserem regressar ao país terão condições facilitadas para tal e que contarão com estes para que, com a experiência adquirida fora, ajudem na melhora do país.

Quem é Edmundo González Urrutia

Edmundo González tem 74 anos, é formado em Estudos Internacionais pela Universidade Central da Venezuela (UCN) e logo iniciou a carreira de diplomata, tendo atuado na Bélgica, Estados Unidos e sido embaixador na Argélia entre 1994 e 1999 e depois na Argentina, já durante o governador Hugo Chávez.

Ele foi escolhido como candidato da oposição após Maria Corina Machado, e Corina Yoris foram vetados pelo governo de concorrente nas eleições. Considerado por muitos como “candidato tampão”, ou seja, apenas de fachada, ele afirma que, caso vença, governará com autonomia.


Foto Destaque: Edmundo González Urrutia, candidato da oposição nas eleições da Venezuela (Reprodução/Servicio de Informação Pública /X/@infopublicave)


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