Desde que a guerra contra a Ucrânia começou, em fevereiro deste ano, os Estados Unidos estão buscando maneiras de responder aos ataques, agora abrangendo a possibilidade de Putin usar armas nucleares. A suspeita aumentou depois que uma fonte falou sobre um possível ataque nuclear à usina Zaporizhzhia ou até mesmo uma explosão nuclear em grandes altitudes ou longe de áreas povoadas.
Por mais que as autoridades afirmem que os EUA não encontraram nenhum indício de preparação para esse tipo de ataque, especialistas pensam que os EUA devem ficar atentos.
Durante um discurso para as televisões no fim do último mês, Vladimir Putin disse: “Se a integridade territorial de nosso país estiver ameaçada, sem dúvida usaremos todos os meios disponíveis para proteger a Rússia e nosso povo. Isso não é um blefe”.
Na última sexta-feira, dia 30 de setembro, durante uma cerimônia de anunciação ilegal de quatro regiões da Ucrânia, Putin falou que a Rússia vai usar tudo que estiver ao alcance para defender as áreas. Além disso, acrescentou que os estados unidos “criaram um precedente” para mais ataques nucleares quando fizeram os atentados contra Hiroshima e Nagasaki no fim da Segunda Guerra Mundial.
Vladimir Putin. Reprodução: Twitter
O deputado democrata Mike Quigley, de Illinois, membro do Comitê de Inteligência da Câmara, disse para o portal CNN que Putin é capaz de qualquer coisa e que mesmo que não existem provas concretas de um ataque nuclear, é preciso "levá-lo a sério”, disse ele.
Lloyd Austin, secretário de Defesa, comentou em uma entrevista à CNN no último domingo (2), que não percebeu nada que possa dar a entender que Putin usaria armas nucleares na Ucrânia. “Não há verificações sobre o Sr. Putin. Assim como ele tomou a decisão irresponsável de invadir a Ucrânia, você sabe, ele pode tomar outra decisão. Mas não vejo nada agora que me leve a acreditar que ele tomou tal decisão.” , disse o secretário.
Vale ressaltar que embora haja especulações sobre o ataque, não há nada concreto ou confirmado, ao menos por enquanto.
Foto destaque: Presidente russo Vladimir Putin. Reprodução: Twitter