A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) iniciou nesta terça-feira (28) o mandato como presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), o banco dos Brics, o grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Ela visitou a sede da instituição, em Xangai e participou da primeira reunião como dirigente.
Na última sexta-feira (24), Dilma foi eleita para o cargo, para o qual havia sido indicada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O nome da petista foi aprovado por unanimidade no Conselho de Governadores do NBD, após ela passar por reuniões com os ministros das Finanças dos países do Brics, incluindo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
“Como presidente do Brasil, Dilma Rousseff concentrou sua agenda em assegurar a estabilidade econômica do país e a criação de empregos. Além disso, durante seu governo, a luta contra a pobreza teve prioridade, e os programas sociais iniciados sob os mandatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva foram expandidos e reconhecidos internacionalmente. Como resultado de um dos mais extensos processos de redução de pobreza da história do país, o Brasil foi removido do Mapa da Fome das Nações Unidas”, destacou o NBD em nota.
Dilma foi indicada ao cargo no NBD pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Reprodução/ Marcelo Camargo)
O mandato de Dilma como dirigente do NBD vai até julho de 2025. Ela substitui o diplomata Marcos Troyjo, indicado ao cargo em 2020 pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Criado em 2015, o Novo Banco de Desenvolvimento serve como uma alternativa ao Fundo Monetário Internacional e ao Banco Mundial. A instituição fornece empréstimos, financiamentos e assistências técnicas para projetos de países do bloco e outros países em desenvolvimento. Até o momento, o Brasil recebeu R$ 4,4 bilhões em empréstimos e teve nove projetos aprovados pelo banco dos Brics.
No cargo de presidente do NBD, Dilma Rousseff deve receber um salário de pelo menos R$ 290 mil mensais.
Foto Destaque: Reprodução/ Wilson Dias