A ex-presidenta e atual nova presidente do Novo Banco de Desenvolvimento – banco do Brics –, Dilma Rousseff, anunciou mais nomes brasileiros para a sua equipe. Entre os membros que a acompanharam na viagem para Xangai estão Luiz Melin, ex-presidente do BNDES; Arthur Lacerda, funcionário do Ministério da Fazenda; Aguinaldo Barbieri, ex-presidente da BBDTVM; e Marco Túlio Mendonça, ex-diretor do Banco do Brasil.
Os destaques são Marco Túlio Mendonça e Aguinaldo Barbieri.
Marco Túlio Mendonça tem bacharel em Administração e MBA em gestão de risco. Ele também já passou por diversos cargos importantes no Banco do Brasil S.A.: Diretor de Gestão de Riscos, Diretor de Crédito, Chefe de Operações e Diretor de Empréstimos e Financiamentos de Produtos em Tóquio.
Já Aguinaldo Barbieri possui bacharel e MBA em Direito. Ele possui 40 anos de experiência em economia no setor bancário, ocupando cargos internacionais e Gerente Executivo de Mercado de Capitais de Dívida do Banco do Brasil.
Viagem de líderes brasileiros para a China marcam manutenção da relação entre os dois países. Ricardo Stuckert/Divulgação
A viagem de Dilma Rousseff participa junto com Lula da viagem para a China, marcando 12 anos desde a última viagem de um líder brasileiro para o país asiático. A viagem tem como objetivo estreitar laços entre os dois países, enquanto a participação de Dilma também visa a discussão de uma relação econômica mais justa entre Brasil e China.
A última viagem à China 12 anos atrás também contou com participação de Dilma Rousseff, mas o Brasil se encontrava em uma situação econômica diferente, estando no 7º lugar entre as principais economias do mundo. Atualmente, o Brasil se encontra no 12º lugar da mesma lista.
A manutenção do relacionamento entre China e Brasil já começou com algumas medidas tomadas, entre as mais importantes estão a Bank of Communications BBM, a primeira instituição brasileira que possui autorização para utilizar a plataforma de pagamento China Interbank Payment System. Ou seja, a criação de um meio de negócios que não envolve o dólar.
Foto destaque: Encontro entre Dilma Rousseff e Jinping em 2014. Wilson Dias/Agência Brasil