Nesta quinta-feira (17) completa duas semanas do desaparecimento do garoto Edson Davi, de seis anos de idade. O menino desapareceu na Praia da Barra da Tijuca, no dia 4 de janeiro. A criança estava com o pai, que trabalha no local como barraqueiro.
Na tarde desta quinta-feira (18) o advogado do caso e a família tem uma reunião marcada com a titular da Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA). De acordo com a família do menino, o advogado solicita novas informações sobre o caso e quer ter acesso às imagens que foram analisadas pela polícia. Segundo a polícia, o levantamento principal sobre o caso é a hipótese de afogamento da criança.
Buscas continuam
Na semana passada a polícia ampliou as buscas no mar por Davi, utilizando um helicóptero da polícia para reforçar as buscas. Os agentes não descartam outras possibilidades para as linhas de investigação, mesmo que a principal hipótese da DDPA seja de afogamento. O objetivo principal é esgotar todas as possibilidades, inclusive sobre um possível sequestro.
As câmeras checadas não apontaram Edson Davi saindo da areia, nem que tenha sido levado por outra pessoa. Contudo, diariamente, as informações que ele foi visto em algum lugar chegam à polícia; porém nenhuma se comprovou até o momento. A família de estrangeiros que teve contato com o menino pouco tempo antes do seu sumiço foi encontrada e ouvida pelos agentes da polícia. Os argentinos relataram que após deixarem o garoto no local onde brincavam, retornaram ao hotel por volta de 16h30. De acordo com as imagens analisadas pelo hotel, a família foi descartada como suspeita do desaparecimento.
A polícia também checou uma denúncia sobre supostamente o menino estar no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, contudo após checagem foi confirmado que a criança não se tratava de Davi. O mesmo caso aconteceu no Rio de Janeiro. Enquanto faziam uma refeição em uma rede de Fast Food na Barra, uma família foi confundida. Por fim, o casal prestou uma queixa de calúnia na delegacia como também postaram um vídeo em duas redes sociais explicando que o menino se tratava do filho do casal.
Os bombeiros também realizam buscas, mas de forma independente ao DDPA. Até o momento, as buscas realizadas pela polícia percorreram pontos da Barra da Tijuca, lugar onde o menino foi visto pela última vez, como também na restinga de Marambaia no sentido Angra. Os policiais também foram a alguns lugares da Zona Sul e em toda extensão da orla de Grumari, como Niterói, localizada na Região Metropolitana do estado.
DDPA divulga vídeo do menino na beira d'água, horas antes de seu desaparecimento na Praia da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio (Vídeo: reprodução/Instagram/@portalg1)
As investigações
Após analisar diversas imagens de ao menos sete pontos fixos no qual ficam no entorno do local de desaparecimento e pelos depoimentos recentes, incluindo as imagens analisadas e vídeos recentes, os investigadores descartam a possibilidade ou prova que o menino tenha saído da areia. A Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA), obteve imagens que aparecem o menino Edson Davi, de 6 anos, próximo a água às 15h37 de quinta-feira (4), uma hora e meia antes do registro de seu desaparecimento.
De acordo com testemunhas, um salva-vidas chegou a alertar a criança que ela deveria ficar longe da água. A polícia civil e o corpo de bombeiros fazem buscas por Davi. Um funcionário da barraca do pai de Davi disse que chegou a avisar para o menino não brincar na beira da água. Segundo o rapaz, a criança tinha hábito de ir sozinha para o mar.
Foto destaque: menino Edson Davi em um evento (Reprodução/Instagram/@_gioharaujo)