Nesta quinta-feira (4), Netanyahu em telefonema a Joe Biden, disse que o chefe da agência de inteligência israelense lideraria a delegação do país na retomada das negociações sobre um acerto para a libertação dos reféns, ainda em poder do Hamas.
O que decidiram
“O presidente saudou a decisão do primeiro-ministro de autorizar seus negociadores a se envolverem com mediadores dos EUA, do Catar e do Egito em um esforço para fechar o acordo”, declararam em nota oficial.
Joe Biden, Presidente dos EUA (Foto: Reprodução/Chip Somodevilla/Getty Images Embed)
O Canal 12, maior emissora de televisão de Israel, informou que o Primeiro-Ministro fez questão de salientar que seu país só consideraria a guerra na Faixa de Gaza encerrada assim que todos os propósitos fossem atingidos. No entanto, mesmo que isso ainda não possa ser confirmado, o acordo é possível.
Espera-se que Netanyahu mantenha conversações com sua equipe de negociação ainda nesta quinta-feira e discuta as negociações para a libertação de reféns com seu alto escritório de segurança (Mossad). A Casa Branca observou que os dois líderes abordaram a última proposta enviada pelo Hamas. Não se confirmou em qual cidade da região a delegação de Israel retomaria as conversações. Os esforços anteriores para acabar com o conflito na área foram mediados no Qatar e no Egito.
O que dizia o Hamas
Na quarta-feira (3), o Hamas enviará uma resposta ao governo israelense a respeito da proposta anunciada por Biden no final de maio, onde estaria incluída um cessar fogo no território palestino e a soltura de cerca de 120 reféns aprisionados em Gaza.
Um representante da autoridade Palestina, familiarizada com os esforços de conciliação, disse à agência de notícias britânica Reuters que o Grupo Hamas mostrou tolerância em alguns pontos que permitiriam um pacto se Israel concordasse.
Na ocasião, o grupo enfatizou que qualquer acerto deve acabar com a guerra e levar Israel a uma retirada completa de Gaza. Israel respondeu que só aceitará tréguas nas hostilidades a partir de um Hamas eliminado.
O plano trata agora da libertação dos reféns ainda detidos em Gaza e a retirada de Israel em duas etapas, além da libertação dos prisioneiros que estão em poder das forças israelenses. A fase final envolve a reconstrução da área devastada pelo conflito e a repatriação dos restos mortais dos reféns mortos.
Foto Destaque: Benjamin Netanyahu, Primeiro-Ministro Israelense (Foto: Reprodução/Jacquelyn Martin/Getty Images Embed)