Uma das grandes preocupações dos moradores de São Paulo ao sair as ruas é - “E se eu for roubado?”. O maior número de furto de celulares se concentra em nas regiões centrais da cidade, logo, onde a população precisa transitar todos os dias para ir aos seus empregos ou moradias.
Em janeiro e fevereiro de 2023 dos celulares furtados na cidade de São Paulo, 31,6% foram na região central da capital paulista. O bairro da República é o que possui mais registros de ocorrências, com 1.022.
Os bairros com maior parte das incidências e estão entre os mais temidos são: República, Bela Vista, Bom Retiro, Cambuci, Consolação, Sé, Liberdade, Santa Cecília, Santa Efigênia, Luz, Campos Elíseos, Vila Buarque, Higienópolis e Parque Dom Pedro II.
Nas redes sociais, recentemente começaram a circular vídeos de furtos que ocorrem com frequência na região da Sé. Pouco mais de 100 casos foram registrados somente na Rua do Glicério e no viaduto da região. Os ladrões não perdoam pedestres, carros, entregadores... qualquer pessoa vira alvo deles.
Usuário cria perfil em rede social para denunciar roubos na Rua Glicério (Foto:Reprodução/ R7)
O combate ao "ninho de celulares roubados" é um dos maiores desafios para o estado. As autoridades tentam combater esse tipo de crime, faz busca e apreensão, prendem os criminosos, mas no dia seguinte eles voltam para as ruas, informou a Secretaria de Segurança Pública.
Para o advogado criminalista Thiago Nicolai, a grande dificuldade para a polícia é a identificação dos mentores dos crimes, as pessoas que coordenam os furtos, receptam os celulares e organizam a venda. "Geralmente, nessas operações policiais são detidos apenas os membros operacionais da organização criminosa e que são facilmente substituídos. É um trabalho de enxugar gelo."
Infelizmente esse tipo de crime tende a ficar cada vez mais forte, pois os ladrões que vão buscar os celulares têm onde vendê-los, e muitas vezes as peças deles são reaproveitadas.
Foto Destaque: Assalto a mão armada em plena luz do dia na Zona Leste de São Paulo
Reprodução/ Jornal do momento.