Após 2 anos sem a presença de público por conta da pandemia na tradicional festa de Réveillon, a virada de 2022 para 2023 promete ser bem agitada. Com o monitoramento feito pela secretaria municipal de saúde através de seu secretário Daniel Soranz, mostra que desde o natal a média de casos tem ficado em 300 por dia, com isso, o secretário garante uma segurança em relação a saúde pública para a festa.
O secretário afirma que mesmo com a alta de casos na China, por conta da retirada das medidas restritivas de Covid zero no país asiático que perduravam desde 2020, ele mantém a calma e pondera que “A gente está vendo o que está acontecendo na China, eles não fizeram a dose de reforço, que é essencial para manter o nível de proteção. É um momento em que as pessoas se encontram mais, é um momento festivo e as pessoas vacinadas e protegidas tem muito menos chance de ser internadas por covid-19 ou ter qualquer tipo de situação mais grave".
Vacina Covid-19 - (Foto: Reprodução/Twitter)
Ainda segundo o secretário, o pico de casos altíssimos que houve na última onda em janeiro de 2022 não deve se repetir, pois "Hoje a gente tem um cenário epidemiológico muito diferente de todos os outros períodos. No ano de 2022, tivemos três ondas, uma no início do ano com a variante Ômicron e depois outras duas ondas menores [em junho e em novembro]. Neste momento, a gente tem menos de 30 pessoas internadas com covid-19 na cidade e o cenário epidemiológico é muito favorável. Mas isso não significa que podemos relaxar, a vacina protege, a vacina evita casos graves".
Por fim, Daniel Soranz relembra que a proteção da vacina com o passar do tempo cai, e por isso é recomendado a pessoas com comorbidades, idosos e imunossuprimidos mantenham cautela e o uso de máscaras quando tiverem em locais com multidões, como é o caso da festa do réveillon. A previsão que fique para o próximo governo a discussão da incçusão de crianças menores de 5 anos que até o momento não tem vacinação garantida.
Foto destaque: Vacinação em criança - Reprodução/Twitter