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Com chuva forte, Defesa Civil de Petrópolis abre 5 pontos de apoio

Sob 24 horas de chuva, a Defesa Civil de Petrópolis disponibilizou cinco pontos de apoio para moradores. A cidade foi atingida por fortes chuvas em fevereiro, com mais de 200 mortes e desaparecimentos.

02 Nov 2022 - 14h00 | Atualizado em 02 Nov 2022 - 14h00
Com chuva forte, Defesa Civil de Petrópolis abre 5 pontos de apoio Lorena Bueri

Nesta quarta-feira (2), a Defesa Civil de Petrópolis, localizada na região serrana do Rio de Janeiro, abriu cinco pontos de apoio pela região devido ao grande volume de chuva que ocorreu nas últimas 24 horas no município. Autoridades pedem para que os moradores que preferem sair de sua casa, podem ir até os abrigos.

Os pontos de apoio são instalações consideradas seguras para abrigar moradores de aéreas de risco e os que foram anunciados nesta quarta-feira (2) atenderão localidades de Quitandinha, São Sebastião, Vila Felipe, Independência e Chácara Flora.  

Segundo a Defesa Civil de Petrópolis, esses locais atingiram acumulados pluviométricos superiores a 120 milímetros, aumentando o risco geológico de acontecer desastres. A previsão é que a chuva continue nesta quarta-feira (2), com intensidade fraca e moderada de forma intermitente.

A orientação da Defesa Civil é que os moradores que se sentirem inseguros em suas residências por estarem em locais de risco e necessitarem de abrigo, eles pedem para se deslocarem para os locais de apoio que estão disponíveis na cidade.

Os endereços dos pontos de apoio são: Quitandinha (E.M Gov. Marcello Alencar, Rua Amaral Peixoto s/n), Vila Felipe/Chácara Flora (E.M Rubens de Castro Bomtempo, Rua Permínio Schimidt s/n), São Sebastião (E.M Papa João Paulo II, Rua São Sebastião N0625) e Independência (E.M Alto Independência, Rua Leonor Maia 1670). 


Defesa Civil de Petrópolis na tragédia de fevereiro resgatando pessoas vulneráveis. (Foto:Reprodução/Ricardo Cassiano/Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro)


A Cidade Imperial foi palco de uma tragédia em fevereiro deste ano, causando deslizamentos e enchentes de terra causados pelo imenso volume de chuva, houve a morte de 178 pessoas e pessoas desaparecidas. A causa das chuvas é devido a chegada de uma frente fria ao Sudeste e também a falta de preparação dos governos municipais e estaduais para a proteção das pessoas mais vulneráveis que são atingidas pelo temporal.

A região serrana tem um grande histórico de desastres devido às chuvas de verão intensas. Em 1988, 171 pessoas morreram devido as enchentes. Já em 2019 e em 2020, não ocorreram mortes em decorrência dos temporais.

Foto Destaque: Desastre feito pelas chuvas em Petrópolis em fevereiro. (Reprodução/Fernando Frazão/Agência Brasil)

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