Nessa terça feira (30), o presidente da Colômbia, Gustavo Petro anunciou o desaparecimento de armas e munições de duas bases militares. “Há mais de um milhão de munições perdidas. Além de, explosivos e armas como misseis”, declara o presidente.
Após uma inspeção de inventário realizado pelas forças militares colombianas, foi notado que duas bases foram muito prejudicadas pela falta dos materiais, a base de Tolemaida e La Guajira.
O que sumiu?
Em Tolemaida, foram identificados a falta de 10 mil granadas, e mais de 808 mil munições. Já em La Guajira, estão desaparecidos trinta e nove misseis, 9 mil granadas e mais de um milhão de munições.
Bandeira da Colômbia (Reprodução/twinkl)
Como e para onde?
“A única maneira de explicar isso é que a muito tempo existe uma rede entre militares e civis dedicados ao comércio massivo de armas com destino, em minha opinião, a grupos armados na Colômbia e provavelmente também a conflitos estrangeiros, o mais próximo sendo o do Haiti”, relatou Petro.
“O Haiti está a sete horas de lancha rápida da base de La Guajira” revela Gustavo Petro, acompanhado do ministro da defesa, Iván Velásquez, e do comandante das forças militares Helder Giraldo.
Contudo, não foi somente a curta distância que levou o presidente a sugerir o menor país das américas como destino para as armas roubadas.
O Haiti, vive um período de grande instabilidade, ocorrem muitas disputas entre grupos, além de ser apontado como o centro do tráfico de armas internacionais, também é palco de disputas externas.
No entanto, a existência desses grupos, também não é novo para a população colombiana. A economia da Colômbia, que já foi extremamente dependente do narcotráfico, atualmente está travando uma luta contra os grupos que antes, dominavam o país, cartéis, guerrilhas entre outros.
Porém, ainda sofre com pequenos grupos que se recusam a fazer o acordo de entregarem suas armas, nesse conflito que em décadas, já fez mais de 9 milhões de vítimas.
Foto Destaque: Gustavo Petro (Reprodução/wikimedia commons)