Nesta quinta-feira (15), foram registradas em diversos pontos do Rio Grande do Sul tempestades com formação de ciclones extratropicais que foram formados entre o Uruguai e a região da Fronteira. Os ventos superam os 100 km/h em algumas cidades, arrancando 432 telhados, em escolas, casas, galpões e igrejas, como também 58 árvores caíram com o impacto. A defesa civil do Rio Grande do Sul declarou até o momento 51 municípios que sofreram com o impacto climático.
A cidade mais afetada pela condição climática foi Sarandi, com mais de 100 casas que tiveram seus telhados destruídos e 400 pessoas impactadas. Na cidade de Santo Antônio da Patrulha, cinco escolas tiveram seus telhados arrancados pelo vento, sendo três municipais e duas estaduais. Postes elétricos também foram atingidos e caíram sobre as ruas. Em Sinimbu, toda a água conseguiu arrastar duas pontes do exército.
Coordenador da Defesa Civil Municipal de Sinimbu, Adilson Meurer comentou que “Uma portada do Exército foi levada, e outra conseguiram desmontar a tempo de salvar o material. Iríamos concluir até amanhã uma passagem provisória para algumas localidades, mas com a rápida elevação do nível do rio, todo nosso serviço foi perdido". Disse Adilson.
Tragédia no Rio Grande do Sul (Foto: reprodução/ Getty Images Embed/Pedro H. Tesch)
Mais informações da situação do Rio Grande do Sul
As condições climáticas do estado do Rio Grande do Sul (RS) deixaram uma mulher na cidade de Sapucaia do Sul com ferimentos na cabeça e precisou ser encaminhada para o hospital, mas ela se encontra em estado estável, segundo a Defesa Civil Municipal. Uma grande construção de dois andares caiu em cima de um carro, destruindo uma fiação elétrica e duas caixas d’água de um prédio no centro da cidade desabaram com a força do vento.
Cidades mais afetadas
Conforme a Defesa Civil, as cidades com maiores rajadas de vento foram: Igrejinha: 133,2 km/h, Erechim: 122 km/h, Santa Maria: 102 km/h, Soledade: 91 km/h, Cambará do Sul: 91 km/h, Bento Gonçalves: 90 km/h, São Vicente do Sul: 87 km/h, Canoas: 85 km/h e Porto Alegre: 83 km/h. A tempestade também provocou a falta de luz em milhares de imóveis. Só na área de atendimento da CEEE equatorial, foram 191 mil pontos registrados com ausência de energia.
Foto destaque: Rio Grande do Sul (Reprodução/ Getty Images Embed/Pedro H. Tesch)