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China reafirma "neutralidade" e busca solução diplomática na crise ucraniana

O diplomata chinês Wang Yi, informou ao seu colega russo que a China permanece "neutra" no conflito da Ucrânia, após a participação de uma delegação chinesa em negociações internacionais

08 Ago 2023 - 15h27 | Atualizado em 08 Ago 2023 - 15h27
China reafirma 'neutralidade' e busca solução diplomática na crise ucraniana Lorena Bueri

O principal representante diplomático da China, Wang Yi, comunicou ao seu homólogo russo que Pequim mantém uma postura "neutra" em relação ao conflito na Ucrânia. Isso ocorreu um dia após uma delegação chinesa participar de conversações internacionais visando encerrar o conflito, que envolveu Kiev, mas não Moscou.

Durante uma chamada telefônica na segunda-feira (7), Wang reforçou ao ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, a forte amizade e confiança entre China e Rússia.

China imparcial

De acordo com o comunicado divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores da China, Wang afirmou: "Frente à crise na Ucrânia, a China adotará uma postura imparcial e neutra, emitirá uma opinião objetiva e sensata, e promoverá ativamente as negociações de paz, sempre buscando uma solução política em qualquer fórum internacional."

Essa chamada ocorreu após uma reunião de dois dias organizada pela Arábia Saudita, na qual aproximadamente 40 nações, incluindo os principais aliados da Ucrânia como os Estados Unidos, Reino Unido e Alemanha, se reuniram para discutir maneiras de resolver o conflito que já se estende por quase 18 meses desde a invasão russa.


Xi Jinping e Vladimir Putin posam para uma foto durante seu encontro no Kremlin em Moscou, Rússia, em 20 de março.
Sergei Karpukhin/AP/Arquivo/CNN

 


O grupo concordou sobre a importância do diálogo internacional para alcançar um "terreno comum que conduza à paz", de acordo com informações divulgadas pela mídia oficial saudita.

O Ministério das Relações Exteriores da China declarou que Lavrov "reconhece e saúda o papel construtivo desempenhado pela China" na direção de uma solução política para a "crise ucraniana".

Antes das conversações em Jeddah, o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, considerou a participação da China como um "avanço significativo e uma vitória histórica". A Ucrânia e seus aliados ocidentais há muito esperam que a China, liderada por Xi Jinping, que mantém uma relação amistosa com o presidente russo Vladimir Putin, desempenhe um papel importante na busca pela paz em Moscou.

Tanto Xi Jinping quanto Putin enxergam um ao outro como parceiros-chave na remodelação de uma ordem global que, segundo eles, é liderada pelos Estados Unidos e hostil aos seus objetivos.

Reputação afetada 

Embora não tenha enviado uma delegação para as conversações internacionais anteriores na Dinamarca em junho, a China tem tentado se posicionar como um possível mediador do conflito nos últimos meses.

O envolvimento da China nas conversações em Jeddah ocorre em um momento em que o país aprofundou suas relações com a Arábia Saudita e intensificou seus esforços para reavivar seus laços com os principais parceiros econômicos da Europa, em meio a desafios econômicos e atritos contínuos com Washington.

A reputação da China na Europa foi consideravelmente afetada devido ao seu apoio à Rússia.

Foto destaque: Wang Wenbin, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China. Reprodução/Greg Baker/AFP

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