Apenas uma pequena parte (aproximadamente um quarto) dos municípios brasileiros ainda não registrou nenhum caso de dengue neste ano de 2023. Os dados foram apresentados no último boletim sobre a Dengue, publicado pelo Ministério da Saúde na última quinta-feira (06).
De acordo com o levantamento do órgão, há vários casos prováveis de dengue registrados em mais de 4.200 cidades do país. A atual incidência de contaminação da doença é de 278 casos confirmados a cada 100 mil pessoas. O Ministério da Saúde ainda informou que houve uma alta de aproximadamente 43% nos casos em comparação ao mesmo período do ano passado. Até o momento, 183 pessoas já tiveram óbitos confirmados por conta do surto de dengue no país. Outros 234 óbitos ainda estão em investigação. Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo são os estados com maiores números de casos confirmados.
O avanço da doença está preocupando as autoridades, pois o número de casos prováveis de dengue e chikungunya que já foram notificados no Brasil neste ano de 2023, já excederam o limite esperado, que é calculado a partir de uma média histórica. O Ministério alertou para uma provável tendência de aumento de casos nas próximas duas semanas.
Já no final de março, equipes técnicas federais foram enviadas para os estados que estão sinalizados em situação de epidemia: Espírito Santo, Tocantins, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais. O Tocantins já possui a maior taxa de contaminação da doença para o número de habitantes. Os técnicos federais foram responsáveis por orientar a organização das equipes de vigilância local e de assistência em saúde.
É importante se atentar e prevenir a propagação de larva dos mosquitos. Por isso, especialistas recomendam não deixar água parada (como em vasos de plantas ou pneus), deixe sua caixa d’água sempre tampada e bem vedada. Em caso de apresentação de alguns sintomas como: dores musculares e articulares, febre alta e erupções na pele, procure um médico ou o serviço de saúde mais próximo de você.
Foto destaque: Mosquito Aedes Aegypti. (Foto: Reprodução/Ministério da Saúde)