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Casas Bahia solicita recuperação extrajudicial

Grupo Casas Bahia entrou com uma solicitação de recuperação extrajudicial após adquirir dívida de R$ 4,1 bilhões; segundo a companhia o caso não atinge clientes

29 Abr 2024 - 17h50 | Atualizado em 29 Abr 2024 - 17h50
Casas Bahia solicita recuperação extrajudicial Lorena Bueri

Com uma dívida de 4,1 bilhões de reais, Grupo Casas Bahia entrou com um pedido de recuperação extrajudicial. Isso acontece oito meses após a demissão de 6 mil funcionários e fechamento de pelo menos 100 lojas.

 

Suas principais dívidas são com o Banco do Brasil e Bradesco, a qual somam 55% dos créditos devidos pela varejista, e assim a pretensão é reorganizar parte de suas dívidas financeiras.

 

A recuperação extrajudicial, é feito uma renegociação com os credores e em seguida acontecer a homologação no judiciário, e esta recuperação se trata de uma certa dificuldade de pagamento de seus credores, com a realização de pagamento de algumas das dívidas. E então, a empresa utiliza a recuperação extrajudicial, geralmente quando existe uma concentração no valor dessa dívida, diz o advogado Nelson Bandeira, especialista em finanças corporativas da Magma.


Casas Bahia entrou com solicitação de recuperação extrajudicial (Foto: reprodução/Instagram/@poptvweb)


Impacto não atinge consumidor 

Segundo a companhia, neste caso em específico não deve impactar clientes, fornecedores ou vendedores e colaboradores, pois neste caso da Casas Bahia São dívidas financeiras para serem renegociadas. Como por exemplo, títulos de dívidas financeiras que tinha com o Banco Bradesco e Banco do Brasil.

 

Concordância e aceitação 

 

O pedido da recuperação extrajudicial pode negociar em sigilo com seus credores mais estratégicos, chegando então em uma condição que seja favorável para todas as partes, e após tornar o processo conhecido, conforme explicação do advogado Bandeira. Isso acontece devido o andamento do processo que como esse, requer que os credores donos de pelo menos 51% dos créditos devidos pela empresa concorde com a proposta. E ainda, para a aprovação do plano é preciso que haja a aceitação de mais da metade de todos os credores, e isso independe do valor dos créditos.

 

No entanto, o pedido de recuperação judicial necessita: não ter nenhum sócio ou controlador administrado condenado por práticas corporativas ilegais, não pode ter falido anteriormente, passado por por recuperação judicial pelo menos cinco anos e precisa estar em crise financeira comprovada.

 

Foto Destaque: Casas Bahia (Reprodução/Instagram/@braziljournal)

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