O ministro Camilo Santana, filiado ao partido do PT, comunicou, nesta última terça-feira (03), que a inteligência artificial poderá corrigir provas do (Enem) Exame Nacional do Ensino Médio, que ocorre todo ano. O anúncio foi feito em uma entrevista concedida à Rádio Eldorado, na qual o ministro compartilhou o novo lançamento de um aplicativo gratuito para os alunos estudarem para a prova. “Daqui a pouco, nós vamos conseguir corrigir prova, vamos conseguir fazer tudo com inteligência artificial”, declarou ministro.
Propósito do aplicativo
O objetivo do aplicativo de estudos para a preparação da prova é possibilitar que os estudantes tenham um meio confiável de tirar dúvidas e revisarem exercícios.
Durante a entrevista, também foi destacado que a principal apreensão atualmente do MEC é em como preparar a população para o novo contexto em que serão inseridas as tecnologias nos ambientes de estudos. Ele argumenta a favor da criação de um modelo para a "cidadania digital", que permita o uso correto das novas ferramentas digitais. “A tecnologia precisa ser voltada para a formação cidadã”, comentou Camilo.
Ministro Camilo Santana (Foto: reprodução/Bloomberg/Getty Images Embed)
Camilo também destacou, que o MEC manterá o compromisso de tornar os professores capacitados, para atuarem com os novos recursos e as mudanças, o propósito, segundo ele, é amplificar a formação dos educadores, utilizando cursos que já se encontram disponíveis, para incentivar o letramento digital, enquanto os ajudam a lidar com as novas tecnologias digitais.
Era da tecnologia
Alguns estados já começaram algumas mudanças no meio tecnológico, o governo do estado de São Paulo, acrescentou nesta última semana, o uso de uma inteligência artificial (IA), que corrige as tarefas dos alunos, em escolas da rede estadual, o novo modelo está em fase de teste, sendo usado um mecanismo piloto.
Camilo Santana (Foto: reprodução/@camilosantanaoficial/Instagram)
O teste está sendo utilizado com turmas do oitavo ano e primeiro ano e corrige 5% das tarefas de casa, abrindo portas para os alunos e docentes se adaptarem aos novos meios de estudos e correção.
Foto destaque: livros de leitura (Reprodução/picture alliance/Getty Images Embed)