Um estudante recém ingressante da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) foi preso pela Polícia Civil na última quarta-feira (5), após ameaçar alunos e alunas da instituição.
UFRRJ (Foto: Reprodução/Click Petróleo)
Em prints divulgados nas redes sociais, o suspeito enviou mensagens racistas, machistas e de violência sexual para os estudantes e afirmou que cometeria “um massacre” na universidade nos próximos dias.
A polícia do Rio de Janeiro teve acesso a todas as mensagens compartilhadas nas redes sociais, e a partir daí, os agentes iniciaram as investigações.
Segundo os policiais, após ser preso, o aluno confirmou o envio das mensagens. Ele está sendo investigado por injúria racial, ameaça e posse de arma de fogo.
Os profissionais também investigam se o calouro agia sozinho ou em grupo.
Depois da exposição do caso, inúmeros estudantes da UFRRJ publicaram queixas sobre a falta de segurança na faculdade.
Eles citaram a falta de iluminação no período noturno, a falta de clareza na resolução da prisão do aluno e também não gostaram da atitude da direção, sobre manter as aulas na próxima semana. Segundo relatos, eles se sentem ameaçados.
Por meio de nota, a universidade informou que as atividade acadêmicas serão mantidas normalmente na semana que vem e prometeu tomar providências necessárias para melhor encaminhamento do caso.
Segundo a vice-diretora do instituto, Clarissa Silva, a direção já está com o registro da ocorrência em mãos e, com este documento, será aberto um processo disciplinar contra o estudante. Clarissa explicou que há procedimentos internos que devem ser seguidos.
“Há um regulamento interno. O diretor abrirá o processo e uma comissão de docentes será nomeada. Certamente solicitarão cópia do processo judicial, pois o registro da ocorrência já existe. A partir da materialidade documental comprovada, deliberarão a respeito do caso, onde há grandes chances de jubilamento. Não podemos assegurar pois o compete à comissão exarar seu parecer”, disse.
Foto destaque: Universidade Rural do Rio de Janeiro. Reprodução/ UFRRJ