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Café da manhã e PF tiveram alta de preços em 2024

Temperaturas extremas e secas elevaram os preços de alimentos essenciais como carne, café e laranja, resultando em inflação alimentar significativamente maior

12 Jan 2025 - 20h51 | Atualizado em 12 Jan 2025 - 20h51
Café da manhã e PF tiveram alta de preços em 2024 Lorena Bueri

O ano de 2024, o mais quente já registrado, trouxe impactos diretos ao bolso dos brasileiros. Com a combinação de calor intenso, seca prolongada e outros eventos climáticos extremos, o preço de itens essenciais como carne, café, leite e laranja disparou, resultando em uma inflação alimentar de 7,69%. Esse aumento foi significativamente maior que o registrado em 2023 e também superou a inflação oficial do país, que foi de 4,83% no ano passado.

Clima extremo eleva preços de alimentos essenciais

A alta expressiva nos preços de alimentos básicos em 2024 teve como principal fator as condições climáticas extremas. A laranja, por exemplo, sofreu uma alta impressionante de 48,3%, impactada pela combinação de calor intenso, seca e a disseminação da doença greening, que afeta pomares, principalmente em São Paulo e Minas Gerais. No caso do café, a elevação foi de 39,6%, resultado de geadas e ondas de calor em anos anteriores, além da crescente demanda internacional pela bebida, especialmente devido à crise de produção no Vietnã. A carne também acompanhou essa tendência: o contrafilé subiu 20%, refletindo um aumento generalizado nos preços da carne, que registrou uma alta de 20,8% em 2024. O impacto dessa inflação alimentar foi sentido diretamente nas compras dos consumidores, que viram itens essenciais se tornarem mais caros, dificultando o controle do orçamento doméstico.


Alteração da inflação nos últimos 12 meses, até dezembro de 2024 (Foto: reprodução/G1/IBGE)


Cebola e tomate: exceções à regra

Apesar do cenário de alta nos preços de muitos alimentos, cebola e tomate se destacaram como exceções. A cebola teve uma redução significativa de 35,3% em 2024, favorecida pelo tempo seco no segundo semestre, que melhorou a produtividade. O tomate também teve uma queda de 25,8%, após um início de ano com aumento de preços, mas se beneficiou das condições climáticas mais favoráveis no inverno, o que possibilitou uma recuperação da oferta. Essas variações evidenciam como o clima pode ter efeitos distintos sobre diferentes tipos de produção agrícola.

Foto destaque: imagem de uma refeição pronta (Reprodução/Artem Savchenko/Pexels)

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