A greve de funcionários da CPTM, do Metrô e da Sabesp se encerrou nesta terça-feira (3) às 23h59. Um pouco antes, 21hrs, uma assembleia tomou a decisão. Quase 79% dos trabalhadores votaram a favor do encerramento da greve.
A assembleia também fez uma votação sobre a retomada da paralisação na semana que vem, mas apenas 39% dos trabalhadores votaram a favor dessa retomada.
A paralisação teve início em protesto contra privatizações dentro da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), Metrô e Sabesp. As medidas foram propostas pelo governador de São Paulo Tarcísio de Freitas.
A paralisação
A promessa de campanha do governador Tarcísio é dar iniciativa à privatização da Sabesp, Metrô e CPTM, mas os casos ainda estão em estado de análise.
Ricardo Nunes (MDB), prefeito, e o governador decretaram ponto facultativo nesta terça-feira e o rodízio de veículos foi suspenso.
Plano de privatização do governador gerou grande polêmica. (Foto: reprodução/Marcello Casal/Agência Brasil)
As linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha, 10-Turquesa, 12-Safira, 13-Jade e 15-Prata foram completamente paralisadas. As linhas privadas, 4-Amarela, 5-Lilás e 8-Diamante tiveram funcionamento normal.
As demais linhas da CPTM funcionaram parcialmente, e a linha 9-Esmeralda teve um problema operacional.
As estações paralisadas estavam com portões fechados e diversos trabalhadores tiveram que enfrentar ônibus extremamente lotados para chegar aos seus destinos. Além do registro de trânsito acima do comum, os preços de viagens por aplicativos chegaram a triplicar por conta da greve.
Plano de privatização
No primeiro mandato de Tarcísio de Freitas o plano de privatização terá total controle da rede de transporte de trilhos em São Paulo até 2026. Um dos primeiros projetos é a concessão do trem intercidades e a operação da linha 7-Rubi. O projeto visa implantar um serviço de viagens expressas que ligam São Paulo, Jundiaí e Campinas.
Foto destaque: CPTM em São Paulo. Reprodução/Governo de São Paulo/Agência Brasil