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Biden ordena ataques aéreos contra grupos apoiados pelo Irã na Síria

Ataque de precisão ocorre uma semana após bombardeios atingirem um local próximo a base militar norte-americana Green Village na Síria; EUA diz que medida foi tomada para minimizar riscos

24 Ago 2022 - 09h11 | Atualizado em 24 Ago 2022 - 09h11
Biden ordena ataques aéreos contra grupos apoiados pelo Irã na Síria Lorena Bueri

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, chefiou ataques aéreos de precisão contra grupos apoiados pelo Irã na Síria, nesta terça-feira (23). Em declaração, o país afirma que a medida foi tomada em defesa das tropas americanas que atuam na Síria.

Sob a direção do presidente Biden, as forças militares dos EUA realizaram ataques aéreos de precisão em Deir ez-Zor na Síria hoje. Esses ataques de precisão destinam-se a defender e proteger as forças dos EUA de ataques como os de 15 de agosto contra o pessoal dos EUA por grupos apoiados pelo Irã. Os EUA atacam instalações de infraestrutura usadas por grupos afiliados ao Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã”, afirmou o Coronel Joe Buccino, Diretor de Comunicação do Comando Central dos Estados Unidos (USCENTCOM).

O ataque do dia 15 de agosto, que a nota se refere, diz respeito ao bombardeio que ocorreu próximo à base militar norte-americana Green Village no nordeste da Síria, perto da fronteira com o Iraque.

Biden, de acordo com o comunicado, “deu a direção para essa operação de acordo com sua autoridade do Artigo II para proteger e defender o pessoal dos EUA, interrompendo ou impedindo ataques de grupos apoiados pelo Irã”.


Soldados americanos no norte da Síria (Foto: Reprodução/Delil Souleiman/AFP)


Ao que parece, os EUA atribuem a culpa dessa ofensiva à Guarda Revolucionária Iraniana, comandada por Hossein Salami, designada como uma organização terrorista pelos governos da Arábia Saudita e dos Estados Unidos.

Os ataques de hoje foram necessários para proteger e defender o pessoal dos EUA. Os Estados Unidos tomaram medidas proporcionais e deliberadas destinadas a limitar o risco de escalada e minimizar o risco de baixas”, declarou o Coronel Buccino.

Os EUA mantêm cerca de 900 soldados na Síria, a maioria na base de AT-Tanf e nos campos de petróleo do leste do país.

 

Foto Destaque: Presidente dos EUA, Joe Biden. Reprodução/Correio do Brasil

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