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Autoridades da ONU acusa Israel de atos genocidas e crimes sexuais na Faixa de Gaza

Acusação do órgão internacional é feita por conta da destruição da capacidade reprodutiva da população da região

13 Mar 2025 - 11h40 | Atualizado em 13 Mar 2025 - 11h40
Autoridades da ONU acusa Israel de atos genocidas e crimes sexuais na Faixa de Gaza Lorena Bueri

Em novo relatório divulgado feito por especialistas da ONU e divulgado nesta quinta-feira (13), a organização acusa Israel de atos genocidas durante a guerra na Faixa de Gaza.

De acordo com o documento, Israel destruiu sistematicamente unidades de saúde para mulheres, utilizou a violência sexual como estratégia de guerra e retirou acesso a medicamentos importantes para as maternidades ainda de pé na região.

Entenda a acusação

Conforme o novo relatório, autoridades israelenses destruíram a capacidade reprodutiva da população da Faixa de Gaza como grupo étnico se utilizando de medidas para impedir novos nascimentos, destruir a estrutura das maternidades tanto com bombardeios quanto com o impedimento do acesso a remédios cruciais para o tratamento de mães e recém-nascidos. Ainda no documento, este ato é classificado como crime de genocídio pela Convenção de Roma e na Convenção sobre genocídio.


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Durante a guerra, diversos hospitais e maternidades foram destruídos em Gaza (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Ahmad Khateib)


O documento ainda aponta outras ações feitas pelas Forças de Defesa Israelenses, como desnudamento público forçado e agressões sexuais, que se tornaram parte do procedimento padrão para punir palestinos desde os ataques do Hamas a uma rave em outubro de 2023.

Além dos crimes de genocídio, Israel também é acusado de crime de extermínio por vetar a entrada de medicamentos na Faixa de Gaza, fazendo com que milhões de pessoas não tenham acesso a cuidados de saúde.

Israel nega as acusações

A missão permanente de Israel na ONU nega as acusações feitas pelo documento da própria entidade. De acordo com a missão, as FDIs tem normas rígidas contra a má conduta de seus membros, mas não entrou em mais detalhes sobre quais seriam estas medidas. A representação também classificou as acusações do documento como infundadas, tendenciosas e sem credibilidade.

Israel é membro da Convenção sobre genocídio e desde janeiro de 2024 recebe ordens para prevenção de atos genocidas durante o conflito contra o Hamas.

Foto destaque: Missão israelense na ONU negam que exista genocídio em Gaza (reprodução/Omar AL-QATTAA/AFP)

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