Um atirador matou seis indivíduos na noite de terça-feira (22/11) dentro de um supermercado Walmart no estado da Virgínia, no Leste dos Estados Unidos, afirmaram as autoridades da cidade de Chesapeake. Ainda não há informações oficiais sobre o agressor, mas funcionários declaram que ele era gerente noturno da própria loja. O crime aconteceu três dias após um ataque contra uma boate gay no Colorado, que causou cinco óbitos e provocou uma comoção enorme no país.
Com informações de uma testemunha, o homem ficou nervoso, entrou na sala de repouso e abriu fogo contra quem estava lá. Mais de dez tiros foram distribuídos na seção de mercearia pelo atirador, que teria se matado em seguida. Uma mulher diz que se fingiu de morta para conseguir fugir.
A senadora Louise Lucas publicou no Twitter estar "com o coração absolutamente partido porque o último ataque em massa dos Estados Unidos aconteceu em um Walmart em meu distrito em Chesapeake, Virgínia. Não vou descansar até encontrar uma solução para acabar com esse período de violência armada em nosso país que já tirou tantas vidas”.
Polícia. (Foto: Reprodução/Pexels)
O Walmart, maior rede varejista dos Estados Unidos, publicou em um comunicado que está "chocado com o acontecimento trágico". "Estamos atuando em parceria com as forças de segurança e focados em apoiar nossos parceiros", diz a nota da empresa.
O massacre ocorreu menos de 48 horas antes da celebração do Dia de Ação de Graças no país. "Tragicamente, nossa comunidade sofre outro incidente de violência armada sem sentido, justamente no momento em que as famílias se reúnem para o Dia de Ação de Graças", tuitou o deputado federal da Virgínia Bobby Scott.
Massacres como este são cada vez mais recorrentes no país, que registrou mais de 500 tiroteios em 2022, com informações da organização Gun Violence Archive. Há três dias, um homem armado abriu fogo dentro de uma boate gay no Colorado, causando pelo menos cinco óbitos. O suspeito foi apontado como Anderson Lee Aldrich, de 22 anos, preso pelos frequentadores da casa noturna. Ele enfrenta acusações de assassinato e de possível crime de ódio.
Pesquisa divulgada em julho apontou que os EUA tiveram um apontamento este ano mais de um ataque desse tipo por dia. O número aumentou recentemente, com uma sequência de tragédias.
Foto destaque: Polícia. Reprodução pexels.