Na madrugada de segunda-feira (9), ao menos 19 pessoas foram mortas e 60 ficaram feridas em um ataque aéreo israelense a uma zona humanitária em al-Mawasi, no sul da Faixa de Gaza, segundo a Defesa Civil do território palestino.
Al-Mawasi, abriga a população palestina após deslocamento forçado desde que o Exército israelense designou a área costeira como uma “zona humanitária”, ou seja, um local “seguro” onde as pessoas são orientadas a se refugiar durante as invasões militares das IDF (Forças de Defesa de Israel).
Ao menos 20 tendas onde palestinos estavam abrigados foram atingidas, segundo a Al Jazeera. Médicos e moradores disseram que o acampamento foi atingido por pelo menos quatro mísseis, de acordo com a Reuters, cada míssil deixou um profundidade aproximadamente de 9 metros.
Busca por sobreviventes soterrados (Foto: reprodução/NurPhoto/Getty Images Embed)
Muitas pessoas continuam embaixo dos escombros, equipes se mobilizam para encontra-las, 15 pessoas continuam desaparecidas, uma família inteira esta desaparecida.
O exército israelense
O Exército israelense justificou o bombardeio dizendo que o alvo era o Hamas. Em um comunicado, os militares afirmaram que suas forças aéreas "atacaram terroristas importantes do Hamas que operavam um centro de comando e controle localizado dentro da zona humanitária de Khan Yunis". As forças israelenses afirmaram que antes do ataque foram tomadas medidas para reduzir o risco de vítimas civis com o uso de munições de precisão.
Hamas
O grupo terrorista Hamas, se pronunciou através de seu Telegram e alegaram que essa foi uma mentira descarada das autoridades israelenses para atacar a região, e afirmaram que não possuem combatentes naquela área.
O Hamas ganhou ampla popularidade dentro da sociedade palestina por sua posição anti-israelense.Por várias vezes, atacou civis em Israel, inclusive mediante atentados suicidas e lançamentos indiscriminados de foguetes. Estes atos levaram muitos países a designar o Hamas como uma organização terrorista.
Foto destaque: Povo Palestino procura pessoas perdidas após ataque de Israel (Reprodução: NurPhoto/Getty Images Embed)