O plano, anunciado pela ministra da Segurança Nacional, Patricia Bullrich, tem como foco a província de Misiones, que faz divisa com os estados brasileiros do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Criação do Comando Unificado Guaçurarí
O Comando Unificado Guaçurarí foi criado pelo governo argentino como parte do Plano Guaçurarí, uma iniciativa para reforçar a segurança na fronteira com o Brasil, especialmente na província de Misiones. O objetivo principal é combater o crime organizado, incluindo tráfico de drogas, contrabando e lavagem de dinheiro, em uma região considerada estratégica.
A coordenação das operações será realizada pela Gendarmaria Nacional, que terá a responsabilidade de conduzir patrulhamentos motorizados, vigilância por drones e operações surpresa em áreas críticas. O Comando atuará em um trecho de 25 km de fronteira seca, sem barreiras naturais, onde há intensa atividade criminosa. A região é conhecida por ser um corredor de contrabando e tráfico de drogas, com presença de grupos criminosos como o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho, ambos de origem brasileira.
Patricia Bullrich discursando (Foto: reprodução/site ajn1/site.com.br)
Impacto da Ação
O plano tem duração inicial de 180 dias, podendo ser prorrogado conforme necessidade. Além de recuperar o controle territorial, o governo argentino busca enviar uma mensagem política clara de que o Estado está retomando a iniciativa em áreas historicamente dominadas por redes criminosa
Redução do tráfico de drogas e contrabando: Com maior fiscalização e presença policial, espera-se uma diminuição significativa das atividades criminosas na região. Fortalecimento da segurança pública: A população local poderá sentir maior proteção contra crimes violentos, como assassinatos por encomenda e extorsões, que têm sido frequentes na área.
Melhoria na cooperação internacional: A parceria entre Argentina e Brasil pode fortalecer a segurança regional e criar um modelo de combate ao crime transnacional que possa ser replicado em outras fronteiras. Impacto econômico: A redução do contrabando pode beneficiar a economia formal, protegendo comerciantes locais e garantindo que produtos ilegais não prejudiquem o mercado interno.
Foto destaque: fronteira Brasil/Argentina (Reprodução/siteajn1/site.com.br)