Após um ano da implosão do submersível “Titan”, as investigações, ainda não foram concluídas. Segundo as investigações, que foi aberta pela guarda costeira americana, pode ser concluída daqui a três anos. A guarda costeira, possui um cronograma original, que tem como salvar as missões e as evidências para testes forenses que forem necessários.
A guarda costeira informou que o “conselho de investigação está no começo e está na fase de apurar e coletar os dados que sejam mais relevantes, pois ainda não tem uma data para concluir e que não pode discutir as investigações que estão em andamento”
A última viagem do Titan
No dia 19 de junho de 2023, o Titan fez uma expedição para ver os destroços do “Titanic”, que fica cerca de 4 mil metros de profundidade. Nessa expedição estavam o piloto Stockton Rush, o CEO da OceanGate, o bilionário Hamish Harding, Shahzada e Suleman Dawood, que são pai e filho e Henry Nargeolet, especialista em Titanc.
A última viagem do Titan (Foto: reprodução/Editoria de Arte/O Globo)
Em 22 de junho, foi confirmada a morte dos cinco tripulantes. A guarda costeira dos Estados Unidos, informou que a cabine de pressão foi encontrada destruída em três pedaços e cerca de 500 metros do Titanic.
Na época a empresa OceanGate, emitiu um comunicado dizendo que eram gratos a todos que colaboraram e que enviaram os recursos necessários para ajudar na missão.
Tripulantes da OcenGate morreram após a implosão (Reprodução/Youtube)
OceanGate
A OceanGate, tinha uma sede nos Estados Unidos, mas o “navio- mãe”, Polar Prince, era do Canadá. Os países, França e Reino Unido e a Marinha dos EUA, também atuam na recuperação dos destroços e por serem órgãos semelhantes. As autoridades continuam em busca para descobrir quem será o responsável que vai determinar a causa da tragédia.
Segundo as agências dos EUA, o submersível não foi e muito menos no setor que regula o setor marítimo. O professor Salvatore Mercogliano, que é professor de história na Universidade Campbell e na Academia da Marinha Mercante dos EUA, diz que por quase 60 anos as explorações em águas profundas não são regulamentadas.
O professor ainda diz que é cético ao dizer sobre as mudanças nas regras internacionais e acrescenta uma camada de burocracia e a inspeção sobre eles.
Foto destaque: Submersível Titan (Reprodução/AFP PHOTO/OceanGate Expeditions)