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Após um ano da implosão do Titan, as investigações não foram concluídas

Segundo as investigações da guarda costeira americana, ainda estão em andamento e não tem data para concluir

16 Jun 2024 - 13h20 | Atualizado em 16 Jun 2024 - 13h20
Após um ano da implosão do Titan, as investigações não foram concluídas  Lorena Bueri

Após um ano da implosão do submersível “Titan”, as investigações, ainda não foram concluídas. Segundo as investigações, que foi aberta pela guarda costeira americana, pode ser concluída daqui a três anos. A guarda costeira, possui um cronograma original, que tem como salvar as missões e as evidências para testes forenses que forem necessários.

A guarda costeira informou que o “conselho de investigação está no começo e está na fase de apurar e coletar os dados que sejam mais relevantes, pois ainda não tem uma data para concluir e que não pode discutir as investigações que estão em andamento

A última viagem do Titan

No dia 19 de junho de 2023, o Titan fez uma expedição para ver os destroços do “Titanic”, que fica cerca de  4 mil metros de profundidade. Nessa expedição estavam o piloto Stockton Rush, o CEO da OceanGate, o bilionário Hamish Harding, Shahzada e Suleman Dawood, que são pai e filho e Henry Nargeolet, especialista em Titanc.


A última viagem do Titan  (Foto: reprodução/Editoria de Arte/O Globo)


Em 22 de junho, foi confirmada a morte dos cinco tripulantes. A guarda costeira dos Estados Unidos, informou que a cabine de pressão foi encontrada destruída em três pedaços e cerca de 500 metros do Titanic.

Na época a empresa OceanGate, emitiu um comunicado dizendo que eram gratos a todos que colaboraram e que enviaram os recursos necessários para ajudar na missão.


Tripulantes da OcenGate morreram após a implosão (Reprodução/Youtube)


OceanGate

A OceanGate, tinha uma sede nos Estados Unidos, mas o “navio- mãe”, Polar Prince, era do Canadá. Os países, França e Reino Unido e a Marinha dos EUA, também atuam na recuperação dos destroços e por serem órgãos semelhantes. As autoridades continuam em busca para descobrir quem será o responsável que vai determinar a causa da tragédia.

Segundo as agências dos EUA, o submersível não foi e muito menos no setor que regula o setor marítimo. O professor Salvatore Mercogliano, que é professor de história na Universidade Campbell e na Academia da Marinha Mercante dos EUA, diz que por quase 60 anos as explorações em águas profundas não são regulamentadas.

O professor ainda diz que é cético ao dizer sobre as mudanças nas regras internacionais e acrescenta uma camada de burocracia e a inspeção sobre eles.

Foto destaque: Submersível Titan (Reprodução/AFP PHOTO/OceanGate Expeditions)

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