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Após relato de abuso sexual de meninas ianomâmi, MPF diz que pediu à União novas ações policiais

Na última segunda-feira, 11, foi divulgado pela Associação Yanomami, que garimpeiros exigiam que mulheres e meninas, fizessem sexo em troca de comida.

12 Abr 2022 - 14h22 | Atualizado em 12 Abr 2022 - 14h22
Após relato de abuso sexual de meninas ianomâmi, MPF diz que pediu à União novas ações policiais Lorena Bueri

Nesta segunda-feira, 11, após a divulgação de que garimpeiros exigiam sexo com meninas e mulheres da tribo indígena Yanomami, o Ministério Público Federal (MPF) apresentou à Justiça Federal novo pedido para obrigar a união a retomar ações de proteção e operações policiais contra o garimpo ilegal na tribo indígena.

A denúncia foi feita pela Hutukara Associação Yanomami. Eles contaram que os garimpeiros queriam utilizar o sexo como moeda de troca por comida. A presença do garimpo, além de destruir o meio ambiente, provoca disseminação de doenças e desnutrição.

Com mais de 10 mil hectares distribuídos no Amazonas e Roraima, a reserva indígena Yanomami é a maior do país. Estima-se que mais de 28,1 mil indígenas vivem na região (incluindo os isolados).

No dia 31 de março, os pedidos do Ministério Público Federal foram protocolados após uma visita do órgão à região conhecida como Serra dos Surucucus, localizado em Roraima. Na inspeção, foi averiguado que o garimpo ocupou toda a região e está se aproximando cada vez mais das comunidades. Uma cratera ao ar livre também foi verificada pela MPF. Ela está localizada perto da comunidade Homoxi. O grande buraco ameaça a única estrutura da Unidade básica de Saúde Indígena (UBSI). Segundo a MPF, a estimativa é que cerca de mil garimpeiros estão presentes no local.

A Base de Proteção Etnoambiental (Bape) Walo Pali também conta que se intensificou o garimpo na área, mas não consegue proteger o território sozinha.

“Assim, na ação protocolada com urgência, o MPF pede que o Governo Federal coordene o planejamento de novas operações de repressão contra os crimes socioambientais da região e que as equipes policiais permaneçam no local até que todos os infratores ambientais sejam retirados da terra indígena", pede o órgão em nota.

O Ibama (Instituto Nacional do Meio Ambiente), foi acionado para iniciar a fiscalização em pistas de pouso clandestinas, assim como, em portos fluviais, que oferecem suporte ao garimpo ilegal.

Saúde na Terra Yanomami

Um dos pedidos que o MPF fez à união é que eles garantam a prestação de serviço de saúde, reabrindo postos para atendimento hospitalar, e que a Fundação Nacional do índio (Funai) reative posto de fiscalização em Surucucus, abandonado no ano de 2009.


Yanomami: Disseminação de Doenças e de Malária (Reprodução/Youtube)


Ligada ao Ministério da Saúde, a Secretaria de Saúde Indígena (Sesai) informou que o garimpo é responsável pela epidemia de malária, considerada uma das taxas mais altas do planeta. Em uma reportagem daTV Globo, que aconteceu no final do ano passado, foi encontrado em uma das comunidades, do Yanomami, a Xaruna, a pior situação da reserva, dezenas de crianças desnutridas e com sintomas de malária.

 

Foto destaque: Indigena Yanomami carrega seu bebê na reserva. Reprodução/Sam Valadi/Instagram.

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