Neste sábado (7), Israel sofreu um ataque surpresa do grupo islâmico extremista Hamas. Milhares de mísseis foram lançados contra a parte sul do país, e de acordo com militares israelenses, “vários terroristas infiltraram-se no território israelita a partir da Faixa de Gaza”.
O ataque logo foi reivindicado pelo Hamas, que declarou ser o começo de uma operação para a retomada do território. Mais de 500 pessoas foram mortas no ataque, de acordo os serviços de emergência. Além dos mortos, ao menos 1.864 pessoas receberam atendimento em hospitais, cerca de 326 em estado grave.
Homem foge após explosão causada por foguete no dia 7 de outubro, em Israel. (Foto: reprodução/g1)
Resposta de Israel
Em Israel, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse que o país está em guerra. Com a operação “Espadas de Ferro”, após uma reunião de emergência com autoridades de segurança, reservistas israelenses foram convocados.
“Estamos em guerra e vamos ganhar. O nosso inimigo pagará um preço que nunca conheceu”, disse Netanyahu.
Foi comunicado à população para que as instruções de segurança sejam seguidas, sendo recomendado que as pessoas permaneçam em espaços protegidos. Segundo o comunicado oficial do exército: “As Forças de Defesa de Israel defenderão os civis israelenses e a organização terrorista Hamas pagará um alto preço pelas suas ações”.
Posicionamento dos Estados Unidos
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, depois de conversar com o líder israelense, disse que seu país está disposto a oferecer apoios adequados a Israel. Em declaração, ele disse:
“Deixei claro ao primeiro-ministro Netanyahu que estamos prontos para oferecer todos os meios apropriados de apoio ao governo e ao povo de Israel.”
Segundo a imprensa israelense, além dos ataques de mísseis sofridos pelo país, pedestres foram alvejados por homens armados no sul do país, na cidade de Sderot.
Foto Destaque: Israel sofre ataque surpresa do grupo islâmico extremista Hamas. Reprodução/X/@g1.