O furacão Beryl se tornou o primeiro fenômeno no Caribe neste mês a atingir a categoria 5, o que é altamente perigoso. Nesta quarta-feira (3), o Centro Nacional de Furacões dos EUA afirmou ser muito provável que ele chegue à Jamaica nas próximas horas. Os alertas indicam que ele chegará lá ainda mais forte e devastador. Os meteorologistas estão surpresos com o aumento de força deste fenômeno, pois a previsão era de enfraquecimento ainda ontem, porém não é o que está acontecendo. Tudo indica que o furacão não passará apenas pela Jamaica, mas também pelas Ilhas Cayman.
Estragos por toda parte
Ressaca no mar do Caribe causado pelo furação.(Foto: reprodução/Francesco Spotorno/Getty Imagens Embed)
Este fenômeno começou como uma chuva tropical neste final de semana e em poucas horas evoluiu da categoria 1 para a categoria 5, sendo classificado como extremamente perigoso. Pela primeira vez na história, um furacão dessa magnitude chegou ao Caribe no mês de junho. Desde sua chegada, Beryl deixou sete mortos em São Vicente e Granadinas, três na Venezuela e três em Granada.
Classificação de um furacão
Confira abaixo a descrição das categorias de furacões, conforme o Centro Nacional de Furacões dos EUA (NHC):
- Categoria 1: potencial de causar alguns danos, com ventos de 119 a 153 km/h. Pode causar danos ao telhado, quebrar galhos grandes de árvores e linhas de energia.
- Categoria 2: potencial de causar grandes danos, ventos de 154 km/h a 177 km/h. Casas podem sofrer danos estruturais. Árvores são arrancadas e bloqueiam estradas. Interrupções de energia são frequentes.
- Categoria 3: potencial de causar danos devastadores, com ventos de 178 km/h a 208 km/h. Grandes danos a construções. Muitas árvores serão quebradas ou arrancadas. Eletricidade e água podem ficar indisponíveis.
- Categoria 4: potencial de causar danos catastróficos, com ventos de 209 km/h a 251 km/h. Casas podem ser derrubadas, assim como postes de energia, com prejuízos à rede por semanas ou meses.
- Categoria 5 (estágio atual do Beryl): potencial de causar danos catastróficos, com ventos de mais de 252 km/h. Muitas casas serão destruídas, com colapso da parede e perda do telhado. Áreas residenciais ficarão isoladas. Potencial de áreas ficarem inabitáveis por semanas ou meses.
O Centro Nacional de Furacões está monitorando de perto as mudanças desse fenômeno para emitir alertas antecipados e prevenir danos maiores à população.
Foto destaque: Imagem do Furacão Beryl (Reprodução/National Huricane Center)