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Ações em Hong Kong enfrentam queda histórica de 13% após tarifas chinesas em resposta a Trump

Os mercados asiáticos enfrentam sua pior queda em quase 30 anos, em decorrência da retaliação chinesa divulgada nesta sexta-feira (4); dia do feriado local

07 Abr 2025 - 16h28 | Atualizado em 07 Abr 2025 - 16h28
Ações em Hong Kong enfrentam queda histórica de 13% após tarifas chinesas em resposta a Trump Lorena Bueri

As ações em Hong Kong registraram uma queda de 13% nesta segunda-feira (7), após o governo chinês anunciar tarifas de 34% sobre produtos dos Estados Unidos em resposta às taxas impostas por Donald Trump à China.

Mercado chinês

O índice Hang Seng despencou 13%, marcando a maior queda desde 1997, com as ações de empresas de tecnologia, energia solar, bancos e varejistas online afundando, à medida que os investidores se desfizeram de qualquer ativo vinculado ao crescimento e ao comércio global. As vendas forçadas ocorreram de maneira intensa, evidenciando a rapidez com que o clima de incerteza se estabeleceu.

Além disso, um índice que monitora as ações chinesas de tecnologia registrou uma queda recorde de 17%. Há um aumento nas preocupações de que a guerra comercial entre China e os Estados Unidos afete os planos de crescimento de Pequim.


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Display eletrônico mostrando índice de Hang Seng (Foto: reprodução/Vernon Yuen/Getty Images Embed)


Índices acionários na Ásia

Todos os principais índices acionários da Ásia fecharam em baixa, conforme detalhado abaixo. Tóquio acionou o circuit breaker, um mecanismo que suspende temporariamente a negociação de ações em resposta a perdas acentuadas.

Hong Kong: - 13,22%

Shenzhen: - 9,66%

Xangai: -7,34%

Tóquio: - 7,83%

Seul: - 5,57%

Sydney: - 4,23%


Reação chinesa

Nesta sexta-feira (4), o governo chinês anunciou que, a partir de quinta-feira (10), será aplicada uma tarifa de 34% sobre todos os produtos americanos como resposta às tarifas impostas por Trump. Segundo analistas financeiros, a decisão de Trump resultaria em uma guerra comercial.

Tarifas impostas por Trump

Na última quarta-feira (2), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, impôs tarifas recíprocas sobre produtos importados de todos os países, exceto para seus parceiros comerciais, México e Canadá.

A tarifa mínima sobre os produtos importados pelos Estados Unidos foi fixada em 10% e entrou em vigor neste sábado (5), afetando países como Brasil e Argentina.

A partir desta quarta-feira (9), será implementada uma taxação com percentuais mais altos em outros países, como a União Europeia, que terá uma tarifa de 20%, e a China, que enfrentará uma taxa de 34%, além da taxa de 20% já vigente sobre os produtos chineses.

Foto Destaque: índice da bolsa de valores de Hong Kong (Reprodução: Lam Yik/CNN BRASIL)


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