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Xiaomi anuncia carro elétrico para competir com a Tesla

O anúncio insere a empresa chinesa em um novo caminho para competir não só com a Apple, mas também a Tesla e a Porsche

30 Mar 2024 - 12h01 | Atualizado em 30 Mar 2024 - 12h01
Xiaomi anuncia carro elétrico para competir com a Tesla Lorena Bueri

Nesta última quinta-feira (28), foi anunciado, durante um evento na China, o modelo de carro elétrico SU7 da Xiaomi. Durante a transmissão ao vivo pela internet, diretamente de Pequim, o CEO e cofundador da empresa chinesa, Lei Jun, anunciou que a empresa especializada em smartphones deu um passo adiante e, agora, concorre não só com a Apple pelo mercado chinês de smartphones, mas também com a Tesla. Tal fato, inclusive, foi motivo brincadeiras com a Apple, que desistiu de produzir o seu próprio carro elétrico, além de estar perdendo a batalha para a Xiaomi pelo mercado chinês de smartphones. 


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O CEO Lei Jun durante o anúncio do carro elétrico SU7 (Foto: reprodução/Getty Images Embed)


O modelo SU7 e o que representa para o mercado

O CEO Lei Jun, apelidado de “Thor” na China devido ao seu sobrenome que significa “trovão”, também foi comparado a Steve Jobs, por ter transformado uma startup de smartphones em uma gigante de produtos eletrônicos. O modelo SU7, portanto, é mais um passo na escalada da empresa, que busca contemplar outros setores também ligados à alta tecnologia, mas voltados para o mercado consumidor. Durante a transmissão, Lei Jun avisou aos investidores que este projeto, pensado por cerca de 3 anos, irá fazer com que a empresa perca dinheiro, mas criará as condições base para que a empresa se torne uma das top 5 produtoras de carros, competindo com a Porsche e Tesla. O carro promete ter funções em sincronia com os smartphones, notebooks e outros “gadgets da Xiaomi, além de já estar sendo testado em cerca de 300 cidades na China, buscando se consolidar no mercado de automotivos dentro de 2 ou 3 anos. De acordo com o China Daily, a empresa recebeu mais de 50 mil encomendas dentro dos primeiros 30 minutos.

 

Guerra comercial e tecnológica entre China e EUA

Na semana passada, no dia 20, também foi anunciado que a Intel receberá subsídios de um programa do Estado americano denominado “Chips Act” (Lei dos Chips). Com isso, a empresa americana anunciou que construirá uma nova fábrica de chips, além de modernizar e expandir outras três plantas com o objetivo de se tornar a maior produtora mundial de chips a partir de 2027, diminuindo assim a dependência da maior produtora de chips do mundo atualmente, a empresa taiuanesa TSMC, cuja sede está localizada na ilha de Taiwan e que é alvo de disputas políticas com a China relacionadas à incorporação daquela por esta.

Sendo assim, o anúncio de um carro elétrico que competirá com a Tesla se insere neste contexto de disputas econômicas e tecnológicas entre ambos os países, tanto em relação à capacidade de suas empresas no desenvolvimento tecnológico em si, quanto pela capacidade que cada empresa terá de obter maiores fatias do mercado consumidor chinês, o maior do mundo atualmente.

 

Foto Destaque: novo carro da Xiaomi (reprodução/Michael Zhang/Getty Images Embed)

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