Encontro da cúpula do G20, realizado no Rio de Janeiro, destacando assuntos como cooperação econômica, sustentabilidade, combate à fome e pobreza e reformas na governança global, movimentou o feriadão carioca. Além de reorganizar a movimentação da cidade, o evento fez da capital fluminense o palco do mundo, voltando a atenção do planeta para a presença das principais economias globais.
As nações participantes da reunião, com a entrada da União Africana, poderiam protagonizar o 'G21', porém esse detalhe ficou para próxima. Marcaram presença Brasil, África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia e Turquia, além da União Europeia e União Africana.
Ministros do Trabalho e Emprego da cúpula G20 discutem sobre o cenário econômico mundial (Foto: reprodução/Gov.br/Thiago Gaspar)
As 20 maiores de 2023
Dados do Fundo Monetário Internacional (FMI), mostra o ranking das 20 maiores economias do mundo em 2023, divergindo da lista de presenças do evento. Um exemplo, é a ausência da Argentina que figura na 22ª posição.
Ranking das 20 maiores economias do mundo em 2023, segundo dados do FMI:
1. Estados Unidos – US$ 27,36 trilhões
2. China – US$ 17,79 trilhões
3- Alemanha – US$ 4,45 trilhões
4. Japão – US$ 4,21 trilhões
5. Índia – US$ 3,54 trilhões
6. Reino Unido – US$ 3,34 trilhões
7. França – US$ 3,03 trilhões
8. Itália – US$ 2,25 trilhões
9. Brasil – US$ 2,17 trilhões
10. Canadá – US$ 2,14 trilhões
11. Rússia – US$2.02 trilhão
12. México – US$1.78 trilhão
13. Austrália – US$1.72 trilhão
14. Coreia do Sul – US$1.71 trilhão
15. Espanha – US$1.58 trilhão
16. Indonésia – US$1.37 trilhão
17. Países Baixos – US$1.11 trilhão
18. Turquia – US$1.10 trilhão
19. Arábia Saudita – US$1.06 trilhão
20. Suíça – US$ 884 bilhões
Presidente Lula após discurso no G20 social (Foto: reprodução/Gov.br/Ricardo Stuckert)
Projeções para 2024
Para 2024 o FMI, projeta queda do Brasil para a 10ª posição, com um PIB estimado em US$ 2,19 trilhões. O real desvalorizado frente ao dólar é um dos fatores que influenciou na projeção. Mesmo assim, o Brasil segue desempenhando presença significativa na economia global, principalmente na agricultura e energia renovável.
Ranking da projeção para 2024 com as 20 maiores economias do mundo, segundo o FMI:
1. Estados Unidos - 29,17 trilhões
2. China - 18,27 trilhões
3. Alemanha - 4,71 trilhões
4. Japão - 4,07 trilhões
5. Índia - 3,89 trilhões
6. Reino Unido - 3,59 trilhões
7. França - 3,17 trilhões
8. Itália - 2,38 trilhões
9. Canadá - 2,21 trilhões
10. Brasil - 2,19 trilhões
11. Rússia - 2,18 trilhões
12. Coreia do Sul - 1,87 trilhão
13. México - 1,85 trilhão
14. Austrália - 1,8 trilhão
15. Espanha - 1,73 trilhão
16. Indonésia - 1,4 trilhão
17. Turquia - 1,34 trilhão
18. Holanda - 1,22 trilhão
19. Arábia Saudita - 1,1 trilhão
20. Suíça - 942,27 bilhões
Ainda é surreal a discrepância econômica de acordo com o ranking, mas a esperança do povo brasileiro de dias melhores junto as ações de cooperação econômica, destacando os objetivos do BRICs, cria um cenário favorável para um novo tempo entre os países emergentes, dando fôlego ao Brasil nessa corrida de gigantes.
Foto destaque: Cúpula do G20 reunida no Rio de Janeiro (Reprodução/LUDOVIC MARIN/ Getty Images Embed)