O Twitter entrou para a bolsa no ano de 2013, porém, sua rentabilidade era esporádica. Nesta segunda-feira (25), a rede social foi comprada por Elon Musk, pelo valor de US$ 44 bilhões (R$ 216 bilhões). O empresário demonstrava interesse na plataforma, e acredita que o Twitter tem bastante potencial de crescimento.
Ao realizar uma entrevista na conferência Ted2022, em abril deste ano, ele afirmou que sua decisão de compra não possui motivações econômicas.
"Não é uma forma de ganhar dinheiro. Tenho simplesmente uma forte intuição de que ter uma plataforma pública e aberta à maior quantidade de pessoas é extremamente importante para o futuro de nossa civilização", disse Elon Musk, CEO da Tesla.
Pela New York Sotck Exchanhes, em um período de menos de nove anos, a plataforma do Twitter apresentou perdas em todos os anos - exceto nos anos de 2018 e 2019, onde foi registrado um lucro de mais de US$ 1 bilhão.
Elon Musk é o homem mais rico do mundo (Foto: Reprodução/Mike Blake/Reuters)
Em relação ao Facebook, o Twitter se apresenta como uma plataforma tímida na rentabilização, onde foi comprada por US$ 44 bilhões; enquanto o Facebook atinge uma capitalização na bolsa de US$ 500 bilhões.
A principal fonte de receita da plataforma é a publicidade. Em relação ao volume de usuários, a plataforma não atinge um percentual suficiente para obter receitas representativas.
O Twitter atingiu a casa dos 217 milhões de usuários monetizáveis no final de 2021 - expostos à publicidade -, ficando bem atrás da plataforma do Facebook que retém cerca de 2 bilhões de usuários.
Ainda na quinta-feira desta semana, a plataforma irá divulgar os seus resultados do primeiro trimestre. Para o Wall Street, a plataforma terá um lucro de 3 centavos por cada ação, e seu faturamento atingirá cerca de US$ 1,2 bilhão.
O empresário realizará a compra utilizando uma parte de sua fortuna, estimado um investimento de US$ 21 bilhões. A parte restante cabe ao empréstimo concedido pelo banco Morgan Stanley, e a um grupo bancário representado pelo Société Générale e o BNP Paribas.
Foto Destaque: Elon Musk compra Twitter. Reprodução/TND/Getty.