Na última segunda-feira (15), o CEO da Tesla, Elon Musk, informou aos seus colaboradores, por meio de um comunicado interno, a necessidade de reduzir em mais de 10%, o quadro de funcionários, o que corresponde a cerca de 14 mil nos EUA e China.
Demissão global da empresa
As demissões em massa ocorreram nos EUA e na China, e afetou departamentos como vendas, tecnologia e engenharia. Essa redução equivale a 14 mil trabalhadores, devido à competição acirrada na China pelos veículos elétricos, queda nas vendas nos EUA e altos custos de investimento.
"Como parte deste esforço, fizemos uma revisão completa da organização e tomamos a difícil decisão de reduzir o nosso número de funcionários em mais de 10% globalmente", afirmou Musk, demonstrando entusiasmo para o próximo ciclo de crescimento.
Embora ressaltando o desgosto pela situação, o CEO destacou a importância da medida para tornar a empresa mais ágil, inovadora e preparada para a próxima fase de expansão. Além disso, agradeceu aos colaboradores demitidos por seu trabalho dedicado ao longo dos anos e demonstrou gratidão aos que permanecem, em antecipação ao árduo trabalho que está por vir.
Elon Musk, CEO da Tesla demite mais de 14 mil funcionários (reprodução/Getty Images Embed)
Tesla enfrenta desafios
A Tesla enfrenta uma disputa de preços intensa com a BYD na China. Além de estar lidando com um declínio de vendas nos EUA, custos elevados de investimento em novos modelos e tecnologia de IA.
No início de 2024, a Tesla entregou menos de 390 mil veículos, o que representa uma redução de 13% em relação ao previsto em vendas. Suas ações também estão em queda, fechando em baixa de 5,6% na segunda-feira e mais 2% nesta terça-feira, resultando em um valor de 157,22 dólares.
Foto Destaque: carro da Tesla (Reprodução: Unspalsh/Tesla Fans Schweiz)