A taxa básica de juros da economia brasileira subiu 0,50 pontos de porcentagem, indo para 13,75%, foi decidido na última reunião do Comitê de Política Monetária, o COPOM. Esse aumento coloca o Brasil em um patamar estático, mantendo-se na terceira posição do ranking global de juros nominais. O ranking é feito pela Infinity Asset, junto com o MoneYou.
O aumento dos juros é um instrumento importante da política monetária de um país, para conter a inflação, geralmente se cria um aumento das taxas para inibir a circulação de dinheiro dentro da economia, sendo assim, acaba se reduzindo também, o consumo. Já quando se diminui as taxas de juros, o poder de compra aumenta e cria um efeito contrário do anterior.
O levantamento feito pela Infinity Asset e MoneYou, aponta que dos 167 países analisados, 45% mantiveram seus juros estáveis, enquanto 51% aumentaram e 4% deles reduziram as taxas.
A preocupação monetária é uma questão, ganhando cada vez mais força, para o mundo inteiro, vários bancos centrais declararam sinalização para a preocupação da inflação mesmo com a queda do preço das commodities.
Inflação no Brasil (Foto: Reprodução/Twitter)
O Brasil fica atrás no aumento apenas da Argentina e da Turquia, aponta o estudo. O Banco Central argentino, em sua última reunião elevou as taxas de juros em 9,50 pontos percentuais, chegando a flutuar na casa dos 69,5% ao ano. A estratégia monetária do país é conter as constantes altas da inflação. Apenas em julho, o aumento foi de 7,4%, o maior aumento mensal da história em 20 anos e o maior anual em 30 anos.
A Turquia, aparece com 14% ao ano, aparecendo em segundo lugar no ranking de taxas nominais. A inflação anual no país chegou a uma máxima em 24 anos, cerca de 79,6% em julho. Começou a subir quando a lira caiu, após o Banco Central da Turquia reduzir a taxa em 5 pontos percentuais.
Foto Destaque: Banco Central. Reprodução: Twitter.