O Spotify, plataforma líder global em streaming de áudio, revelou na última segunda-feira (4) uma redução significativa de pessoal, mesmo com o forte desempenho operacional e financeiro no terceiro trimestre.
Terceira rodada de demissões no Spotify em 2023
O Spotify anunciou na última quarta-feira a demissão de aproximadamente 1.500 funcionários, equivalente a 17% de sua força de trabalho. A decisão segue as demissões de 600 funcionários em janeiro e 200 em junho, como parte de uma estratégia para reduzir custos após um período de contratação intensiva em 2020 e 2021.
“Considerando a diferença entre nosso estado financeiro desejado e nossos custos operacionais atuais, decidi que uma ação para redimensionar nossos custos era a melhor opção […] Em 2020 e 2021, aproveitamos a oportunidade apresentada pelo capital de baixo custo e investimos significativamente na expansão da equipe, no aprimoramento de conteúdo, marketing e novos segmentos […] A realidade é que muito desse resultado esteve ligado a ter mais recursos. Por várias métricas, fomos mais produtivos, mas menos eficientes”, afirma o CEO e fundador do Spotify, Daniel Ek, no comunicado.
Crescimento expressivo da plataforma no terceiro trimestre
Contrapondo as demissões, o Spotify teve um crescimento notável no terceiro trimestre: os Usuários Ativos Mensais (MAUs) aumentaram 26% ano a ano, atingindo 574 milhões, e os assinantes premium chegaram a 226 milhões, um crescimento de 16%. A receita total aumentou para € 3,357 bi, 11% de aumento em relação ao mesmo período de 2022.
O período também foi marcado por inovações significativas, como a expansão do AI DJ para 50 novos mercados e a inclusão de mais de 150.000 títulos de audiolivros em mercados selecionados.
Spotify DJ foi uma das inovações da plataforma em 2023 (Foto: reprodução/Tracklist/Spotify)
O CEO Daniel Ek também expressou otimismo sobre o futuro da empresa nos resultados do trimestre, esperando ultrapassar 600 milhões de MAUs até o final de 2023.
Foto Destaque: Fones e logomarca do Spotify (Reprodução/India Today/Reuters)