Na última sexta feira (10), o banco Silicon Valley Bank (SVB) teve as suas operações encerradas de forma inesperada e vergonhosa. Tendo sido nomeado a autarquia america Federal Deposit Insurance Corporation (FDIC) como interventora para cuidar do processo de falência, sendo essa a segunda maior da história americana.
Falência do banco SVB é a segunda maior da história dos EUA.(Reprodução/Reuters)
No fim do quarto trimestre do ano anterior, o banco detinha US$ 212 bilhões (cerca de R$1,1 trilhão) em ativos, o que o deixava na 16º posição entre os bancos americanos em número de ativos.
A quebra do SVB perde apenas para o Washington Mutual (WaMu), que faliu por conta da crise do subprime em 2008 com US$ 300 bilhões (R$ 1,57 trilhão) em ativos.
Entre quinta e sexta-feira, a Forbes americana conversou com dez investidores e especialistas em capital de risco, que relataram à Forbes um cenário de caos desde a quarta-feira (8), quando o SVB divulgou seus problemas financeiros a investidores e propôs captar US$ 1 bilhão para cobrir os resgates
O CEO do SVB, Greg Becker, fez uma videoconferência na quinta-feira com investidores e empresários para que eles mantivessem a calma, mas causou o efeito contrário, os empresários começaram a alertar suas empresas e startups para que retirem seus fundos do banco SVB, enquanto outros tentaram impedir que os bancos retirassem seus aportes.
A atual questão para empreendedores e investidores é lidar com o que serão realizados os salários nesta semana. A Rippling, por exemplo, é uma empresa que processa folhas de pagamento, e informou aos seus clientes que mudou do SVB para o JPMorgan Chase.
No entanto, para outras empresas no Vale do Silício, a falência do SVB é uma oportunidade. A Brex é uma empresa criada por 2 brasileiros, que fornece crédito fácil para empresas e startups e com a falência do SVB ganhou uma oportunidade para ajudar as startups.
Foto destaque.Banco SVB (Reprodução:Bloomberg)