Na Conferência de Serviços Financeiros da Goldman Sachs na última quarta-feira (6), Mark Mason, CFO do Citigroup, um dos maiores conglomerados bancários do mundo, detalhou a reestruturação focada em eficiência e redução de despesas, que deve ser concluída no primeiro semestre de 2024, com meta de alcançar um retorno de 11% a 12% para os acionistas.
Estrutura de gestão do Citigroup é simplificada para eficiência
Mark Mason, CFO do Citigroup, detalhou, na Conferência de Serviços Financeiros da Goldman Sachs, em Nova Iorque, a reorganização com foco na redução de cargos de gestão e na demissão de funcionários. A iniciativa busca reduzir as despesas anuais para US$ 51 bilhões a US$ 53 bilhões, mantendo a previsão de despesas para 2023 em US$ 54 bilhões, excluindo a avaliação da Corporação Federal de Seguro de Depósitos dos EUA (FDIC) de aproximadamente US$ 1,65 bilhão.
Conforme destacado por Jane Fraser, CEO do Citigroup, em comunicado de 13 de setembro, a reestruturação visa melhorar a eficiência e a entrega de serviços e é uma etapa importante na transformação do grupo.
CFO prevê taxa de retorno de 11% a 12% após reorganização
"Anunciamos a Fase 1 e a Fase 2, […] estamos no caminho certo para completar as outras fases até o final do primeiro trimestre. […] falamos sobre ir de 13 camadas para 8 camadas. […] Antes de anunciarmos a reorganização, eu tinha um CFO do ICG [Grupo de Clientes Institucionais] e um CFO do PBWM [Banco Pessoal e Gestão de Patrimônio] e um CFO da América Latina, bem como um CFO da EMEA [Europa, Oriente Médio e África] e um CFO da Ásia", afirmou Mason no evento.
Resultados do Citigroup no 3T de 2023, divulgados em outubro (Foto: reprodução/LinkedIn/Citi)
A reorganização do Citigroup tem como meta alcançar um retorno médio sobre o patrimônio tangível comum dos acionistas de 11% a 12%. A receita anual de 2023 é estimada em US$ 78 bilhões, influenciada por fatores externos como as eleições na Argentina.
Foto Destaque: Torre Citigroup em Canary Wharf, Londres (Reprodução/Domain B)