Nesta terça-feira (8) o valor do petróleo caiu pouco mais de US$ 2 (cerca de R$ 10,34) em negociações voláteis. Com o aumento dos surtos de Covid-19 na China, que é o maior país importador de petróleo, a preocupação com a demanda pelo combustível também aumentou consideravelmente. A tensão com o resultado das eleições de meio de mandato dos EUA também estão afetando nos preços do petróleo.
Urnas Americanas (Foto: Reprodução/Evelyn Hockstein/REUTERS via CNN Brasil)
Segundo Bob Yawger, que é diretor de energia da Mizuho em Nova York, “O mercado está entrando hoje com certo grau de ceticismo em torno das eleições... É uma espera para ver qual é o resultado da situação aqui”
Os benchmarks - que se referem ao processo das empresas que pesquisam e avaliam as práticas e estratégias tomadas por outras empresas que atuam no mesmo segmento – atingiram nesta segunda-feira (7) seu nível mais alto desde agosto deste ano, com informações de que os chefes de estado da China estariam estimando uma possível saída das fortes restrições sofridas no país por conta do aumento do vírus da Covid-19.
COVID-19 (Foto Reprodução/Paho)
O vice-presidente de negociações da BOK Financial Corporation, Dennis Kissler, disse que “O aumento dos casos de Covid na China está no radar da maioria dos traders esta manhã, pois as notícias de bloqueios continuam”.
Nos EUA, o valor do petróleo (WTI) desceu US$ 2,88 (cerca de R$ 14,90), o que corresponde a 3,14%, caindo para US$ 88,91 (R$ 460,00) por cada barril. Futuros contratos do Brent (classificações para o petróleo cru) para serem entregues em janeiro diminuíram em US$ 2,56 (R$ 13,24), o que se refere a uma perda de 2,6%, caindo para US$ 95,36 (R$ 493,37) no valor de cada barril.
Continuam dificilmente baixos os suprimentos para gasolina e diesel, segundo Kissler, o que limita a baixa nos valores do petróleo, por conta dos Estados Unidos estarem se preparando para a chegada do inverno.
Foto destaque: Estação de petróleo. Reprodução/Brasil Escola
