Na segunda-feira, dia 9 de maio de 2022, os preços do petróleo despencaram cerca de 6% com as ações, devido aos intensos lockdowns que estão sendo realizados na China para tentar conter uma nova onda de COVID 19. A queda dos preços chega a um nível que os dirigentes do Federal Reserve divergem se a próxima elevação dos juros nos EUA deve ser aplicada na casa dos 75 pontos base, com a premissa de que seria excessivo, caso ocorrer. Por outro lado, se aplicado, pode ajudar a conter uma inflação desenfreada.
A última vez que aconteceu um aumento de 75 pontos foi em 1994. Os traders do mercado monetário já estão precificando uma probabilidade de 79%.
O petróleo Brent, negociado em Londres, e é uma referência global para os preços, recuou 5,94%, fazendo o barril chegar a um valor de 10 571 dólares, as 15 horas e 25 minutos no horário de Brasília.
Diante disso, todos os mercados financeiros se atentam preocupados e assustados, por conta dos aumentos das taxas de juros e da recessão. Enquanto o Lockdown mais rígido e amplo da China permanece diminuindo o crescimento das exportações da segunda maior economia do mundo. Sem contar que as importações de petróleo da própria China caíram cerca de 4,8% se comparado ao ano de 2021.
Aumento dos valores (Foto: Reprodução/Pixabay)
A Wall Street permanece receosa para comprar as ações durante essa queda, já que a inflação, ao que parece, ficará elevada, forçando o Fed, a talvez, apertar a política, colocando em risco a suavidade que a maioria dos investidores esperava.
Enquanto isso, o valor do Bitcoin também continua em queda, quase 50%, em detrimento do seu auge, valendo 31044,10 dólares americanos nesse momento. A moeda vem sofrendo intensas baixas desde o fim do ano passado, quando em novembro, estava com seu valor beirando os 65 mil dólares.
Foto Destaque: Refinaria de petróleo. Reprodução/Pixabay