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Petrobras implementa plano de contingência devido seca histórica na Região Norte

As ações fazem parte da Operação Codajás, realizada anualmente pela Petrobras, em parceria com a Transpetro, durante a época de cheia dos rios

13 Set 2024 - 18h00 | Atualizado em 13 Set 2024 - 18h00
Petrobras implementa plano de contingência devido seca histórica na Região Norte  Lorena Bueri

A Petrobras iniciou um plano de contingência na quinta-feira (12), para garantir o transporte de óleo, gás natural e GLP na Região Norte, em resposta a uma das piores secas registradas na história. Até agora, o fornecimento aos clientes permanece inalterado.

As medidas fazem parte da Operação Codajás, que a empresa realiza todo ano com sua subsidiária Transpetro durante a baixa dos rios. O GLP produzido em Urucu (AM) está sendo transportado por barcaças para enfrentar os trechos críticos do rio Solimões, antes de ser transferido para navios maiores.

A companhia também informou que possui dois navios gaseiros ancorados em Coari (AM) que podem ser usados para armazenar GLP, com capacidade para atender a demanda por até 30 dias. A Petrobras ressaltou que essa ação visa mitigar riscos na produção de GLP, interligada à extração de petróleo e gás natural, enquanto o escoamento de petróleo de Urucu segue normalmente.

Plano de contingência - Operação Codajás

A Petrobras anunciou nesta quinta-feira (12) a implementação de um plano de contingência para assegurar o escoamento de óleo, gás natural e gás liquefeito de petróleo (GLP) na Região Norte, diante de uma das secas mais severas da história. 


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 Prédio da sede da Petrobras no centro do Rio de Janeiro, Brasil (Foto: reprodução/Fabio Teixeira/Anadolu/Getty Images Embed)


As ações estão integradas à Operação Codajás, que a Petrobras realiza anualmente, em conjunto com sua subsidiária de transporte e logística, Transpetro, durante o período de baixa dos rios. A partir das lições aprendidas em 2023, foram promovidas diversas reuniões, em parceria com o Ministério de Minas e Energia, envolvendo órgãos públicos, produtores, operadores e distribuidores. O objetivo foi implementar medidas preventivas e encontrar soluções para o período de estiagem na região.

Neste ano, apesar da situação ter se agravado, a companhia garantiu que, até o momento, não houve impactos no fornecimento de GLP para os clientes (distribuidoras e para a Refinaria de Manaus), assim como na produção de petróleo e na oferta de derivados na área.

Operações logísticas


Usina Petrobras

Base da Petrobras na Província Petrolífera de Urucu, em Coari (AM). (Foto: reprodução/Agência Petrobras)


O GLP produzido na localidade de Urucu (AM) está sendo transportado pelos trechos mais críticos do rio Solimões utilizando barcaças, por serem de menor porte, são capazes de navegar em pontos de profundidade reduzida, antes de serem transferidos para navios maiores com capacidade para 3.500 toneladas.

Além disso, a empresa destacou que dois navios gaseiros atualmente ancorados em Coari (AM) podem ser utilizados, se necessário, para o armazenamento de GLP. Esses navios têm uma capacidade total de cerca de 14 mil toneladas, o que é suficiente para suprir a demanda por um período de 30 dias.

Segundo a empresa, "a medida visa reduzir o risco de diminuição da produção de GLP de Urucu, que está interligada à produção de petróleo e gás natural".

Quanto ao escoamento de petróleo da região de Urucu, este continua a ocorrer sem dificuldades, sendo transferido para navios em Manaus ou Itacoatiara para prosseguir a navegação costeira.

Grupo de Crise

Segundo a Petrobras, todas as ações realizadas têm sido comunicadas nas reuniões do Grupo de Crise criado pelo Ministério de Minas e Energia, que está coordenando as instituições governamentais e a sociedade civil para atenuar os impactos da intensa estiagem na região Norte.

A Petrobras, juntamente com a Transpetro, afirmam que continuarão monitorando as condições hidrológicas da área, além de estarem atentas às operações logísticas essenciais para garantir a navegação e a entrega de GLP na região. Dessa forma, as companhias ajudam a população local a enfrentar este período difícil.


Foto Destaque: Porto Encontro das Águas (PEA), da Petrobras, em Manaus (AM). (Reprodução/Agência Petrobras)


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