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Patrocinadora nas Olimpíadas de Paris, LVMH enfrenta instabilidade no mercado

Maior empresa de artigos de luxo no mundo foi impactada por desaceleração no mercado chinês

25 Jul 2024 - 16h25 | Atualizado em 25 Jul 2024 - 16h25
Patrocinadora nas Olimpíadas de Paris, LVMH enfrenta instabilidade no mercado  Lorena Bueri

Empresa de luxo e um dos principais patrocinadores das Olimpíadas de Paris, a LVMH, popularmente conhecida pelas lojas “Louis Vuitton” e “Dior”, viu suas ações caírem em 4,66% nesta quarta-feira (24). A queda acompanha e representa o “efeito cascata” no setor de luxo, com a Hermes International SCA apresentando queda de 3% e a Kering de 4%.

Os resultados da LVMH já decepcionam desde o ano passado, quando chegou a apresentar declínio de 20%. No segundo trimestre deste ano, suas vendas registraram aumento de 1%, número abaixo do previsto pelos analistas. Apesar disso, Luca Solca, da Bernstein, aponta que a situação pode ser resolvida:

“A LVMH desacelerou em meio à moderação da demanda por luxo... Isso não deve ser um problema intransponível.", disse Luca.

Demanda chinesa

Apesar do mercado de luxo ser enxergado como menos suscetível às crises financeiras no mundo, resistindo por mais tempo, a desaceleração do setor é resultado, dentro outros fatores, da queda do consumo na China. Houve declínio de 14% nas vendas da LVMH no mercado asiático (exceto Japão) no segundo trimestre de 2024, representado principalmente pela China. Segunda maior economia global, o país ainda lida com as consequências da pandemia de Covid-19. Inclusive, é um dos principais mercados da LVMH.

Em contramão, o Japão apresentou desempenho oposto, com aumento de vendas em 57% no segundo trimestre em comparação ao mesmo período no ano passado; em 2024, o acumulado no país é de 44%. De acordo com relatório da LVMH, o motivo da crescente são turistas chineses, que aproveitam a desvalorização do iene japonês.


Xangai

Cidade de Xangai, maior da China, é núcleo financeiro global (Foto: reprodução/Leslin_Liu/Pixabay)


Perspectiva do setor

Além da LVMH, outras marcas com lojas de grife também atravessam momentos de queda. Por exemplo, Burberry, Hugo Boss, Richemont e Swatch Group ficaram abaixo do esperado para o semestre. A Burberry, por exemplo, anunciou que deve comunicar prejuízo operacional no período caso o mercado permaneça como está.

Apesar disso, o CEO da LVMH Bernard Arnault enxerga com otimismo a segunda metade do ano: “Embora permaneça vigilante no contexto atual, o grupo olha o segundo semestre do ano com confiança”, apontou. Investidores também apostam no crescimento, com melhora do cenário na China e Europa.

Foto Destaque: Louis Vuitton é uma das marcas pertencentes à holding francesa (reprodução/Instagram/@louisvuitton)

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