Facebook, a maior rede social do mundo e pertencente a Meta, do bilionário Mark Zuckerberg, levou um prejuízo de milhões de dólares esta semana após o governo russo impossibilitar os usuários da rede social de acessar suas contas. A desativação do acesso foi motivada depois que autoridades do governo acusaram o Facebook de censurar os as mídias de comunicação locais.
O prejuízo em dólares para a Meta está sendo contabilizado a cada dia de interrupção. Segundo a Statista, empresa alemã especializada em análise e rastreamento de dados mercadológicos e seus respectivos consumidores, só na Rússia, a rede social possui aproximadamente 66 milhões de contas de usuários.
A rede social americana que em 2021, segundo seu relatório anual, obteve ganhos de R$ 102,00 (US$ 19,68), por conta de usuário só na Europa poderá apresentar prejuízo de mais de R$ 18,22 milhões por dia (em dólar, US$ 3,6 milhões), ou se avaliarmos no ano todo de 2022, pode alcançar o montante de R$ 1,3 bilhão (US$ 6,58 bilhões), considerando o complexo russo. Analisando a perspectiva da receita total da companhia de Zuckerberg, esse dano pode representar, mais ou menos, 1% da monta. Considerando a arrecadação do último ano, que foi de, aproximadamente, R$ 596 bilhões (US$ 117,9 bilhões).
Símbolo da Meta e do Facebook. (Foto: Reprodução/TechaoMinuto)
Não só o Facebook, outras redes sociais também vêm passando por impasses com as autoridades do governo russo que regulamentam as mídias sociais. A origem dessas condições complicadas de usos e acessos, se deu após empenho do Facebook em coibir conteúdos falsos, informações duvidosas, inverídicas relacionadas ao ataque da Rússia à Ucrânia.
Este impasse não é uma novidade, iniciou quando instituições do governo passaram a cercear a rede social como forma de repreensão após a mesma incluir, em postagens de contas associadas ao Estado russo (exemplo Sputnik e RT), etiquetas que rotulavam a veridicidade do conteúdo postado e, em alguns casos, cancelar e apagar as contas dessas mídias afiliadas.
No último domingo, o presidente e representante de assuntos globais da Meta, Nick Clegg, afirmou que a rede social impediu que uma ação esforçada de desinformação tivesse êxito. Ainda segundo Clegg, a campanha era conduzida pela Rússia, contra a Ucrânia. Além disso, a rede também identificou e frustrou planos de hackers de atacar acesso de contas de usuários de famosos ucranianos.
(Foto destaque: Nome Facebook com aplicativo no celular com símbolo de cadeado sobrepondo. Reprodução/A Referência)