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Mercados financeiros globais reagem com nervosismo à escalada da dívida dos EUA

A Moody's Investors Service rebaixou a perspectiva de classificação do governo dos EUA para negativa em novembro, alertando para os crescentes riscos fiscais do país, que chega a US$ 34 trilhões em dívidas

04 Mar 2024 - 09h22 | Atualizado em 04 Mar 2024 - 09h22
Mercados financeiros globais reagem com nervosismo à escalada da dívida dos EUA Lorena Bueri

Os Estados Unidos enfrentam um aumento alarmante em sua carga de dívida, com os números indicando uma tendência preocupante nos últimos meses. De acordo com dados do Departamento do Tesouro dos EUA, a dívida do país ultrapassou permanentemente a marca dos 34 trilhões de dólares em 4 de janeiro, marcando um crescimento acelerado nos últimos meses.

A situação é ainda mais notável considerando que a dívida atingiu os 33 trilhões em 15 de setembro de 2023 e os 32 trilhões em 15 de junho do mesmo ano, sugerindo um aumento significativo em um ritmo acelerado. O estrategista de investimentos do Bank of America, Michael Hartnett, alerta que essa tendência provavelmente continuará, prevendo uma mudança de 34 trilhões para 35 trilhões em um padrão de 100 dias.

A magnitude da dívida dos EUA está gerando repercussões nos mercados financeiros globais. Hartnett observa que as negociações de 'degradação da dívida' estão atingindo máximos históricos, refletindo nos preços do ouro e do bitcoin. O ouro à vista atualmente oscila em torno de US$ 2.084 a onça, enquanto o bitcoin, recentemente em torno de US$ 61.443, viu seu melhor mês desde 2020 em fevereiro, sendo negociado brevemente acima de US$ 64.000 antes de recuar.


Especialistas alertam para os riscos da crescente instabilidade econômica americana (Foto: reprodução/AP/The Standard)


Criptos e futuro da dívida

O especialista destaca a entrada explosiva nos fundos criptográficos, com uma entrada anualizada de US$ 44,7 bilhões até agora neste ano. Ele relaciona esse movimento ao aumento das preocupações sobre a estabilidade econômica dos Estados Unidos.

A agência de classificação Moody’s Investors Service também levantou alarmes ao reduzir sua perspectiva de classificação do governo dos EUA para negativa em novembro, destacando os crescentes riscos fiscais do país. No comunicado, a Moody's ressaltou que, no contexto de taxas de juro mais elevadas e a ausência de medidas eficazes de política fiscal, os défices fiscais dos EUA continuarão a ser muito elevados, o que pode comprometer a acessibilidade da dívida.

Apreensão

O cenário atual levanta preocupações sobre a sustentabilidade da dívida dos EUA e destaca a necessidade urgente de políticas fiscais eficazes para mitigar os crescentes desafios econômicos enfrentados pelo país. O mundo observa atentamente como as autoridades norte-americanas enfrentarão essa situação e quais serão as implicações globais desse cenário financeiro complexo.

Foto Destaque: Fachada sul da Casa Branca em Washington, DC (Reprodução/Divulgação/BBC)

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